segunda-feira, 23 de setembro de 2013

CURSO DE CLOWN MÓDULO II


CURSO DE CLOWN MÓDULO II

O jogo teatral no universo do clown.

 Oficina de aprofundamento em técnicas de clown.

O Jogo do picadeiro e a dialógica do palhaço.

A improvisação constitui uma das bases mais sólidas da construção cênica do trabalho clownesco ao longo de toda sua história. Ela garante toda vitalidade e organicidade deste fazer, instituindo o encontro com o público e o diálogo de estímulos com ele como elemento fundamental em sua relação cênica. No espetáculo do palhaço não cabe o perfil de um público passivo, mas de um espectador que interage a todo instante com a obra e a obra com ele, seja com: risos, olhares, aplausos ou até entrando na cena e contracenando e manifestando seus desejos e sentimentos. 
Nesta relação cênica o público possui grande autoridade sobre o espetáculo, pois suas respostas definem todo o seu andamento, podendo desde alterar a dramaturgia ou até assumir o papel de protagonista da obra. Não há espaço neste fazer para a tão conhecida quarta parede teatral. Nele a triangulação clown, estímulo e público, configuram sua nova tríade existencial.
Essa relação horizontal permite que o palhaço seja visto como um parceiro. Ele não busca extrair o riso, nem tão pouco apresentar algo para alguém.  Sua proposta é convocar as pessoas a brincar com seu universo, encontrando nesse novo olhar sobre o mundo sua ludicidade e sua poesia. A trivialidade do viver e do brincar com o momento presente transformam-se na maior das poesias sobre a existência. E um pequeno gesto cotidiano pode revelar toda a nossa fragilidade humana.

M i n i s t r a n t e:
            Rafael Barreiros (também conhecido por Gentileza) é o idealizador e integrante da Cia. De Improvizzo Quarto dos Sátiros - PE, nascida a partir do Núcleo de estudos em Clown que coordenou por quatro anos na D´Improvizzo Gang, grupo de teatro de improvisação iniciado pelo professor da UFPE Paulo Michelotto. Também é responsável pela coordenação cênica dos projetos de doutores palhaços, - Palhaçoterapia - UPE (Universidade de Pernambuco), Projeto S.O.S. – FPS(Faculdade Pernambucana de Saúde) e Projeto PERTO / Programa MAIS – UFPE ( Univ. Federal de Pernambuco). Desde 1999 dedica-se ao estudo do clown. Em sua formação constam vivências com Luciano Bertoluzzi – SP, Cristiane Paoli Quito – SP, Jesser de Souza e Cristina Colla, Grupo LUME – Campinas (SP), Palhaço Tomate – Argentina, Joice Aglae – UFBA (BA), Roberto Colores – Uruguai, Avner – EUA, Paulo Michelotto – UFPE (PE), Tuga – Chile, Ricardo Behrens LPI (Argentina), Paolo Nani (Dinamarca), Lily Curcio (SP / Argentina). Barreiros é arte-educador, licenciado no curso de Educação Artística com Habilitação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Pernambuco, coordenou durante um ano as atividades artísticas da Caravana Arco íris Por La Paz – México e é Diretor artístico da Cia o Mínimo - SE e  Coordenador pedagógico e diretor cênico do Circo da Trindade - PE.

O f i c i n a:
A Oficina “o jogo teatral no universo do Clown” é uma vivência de aprofundamento nas técnicas de clown visando despertar potencialidades dentro do conceito de jogo, buscando trabalhar a triangulação (clown/estímulo/público), de forma que esta o permita manter-se conectado com o espectador em todas as suas ações.
Os jogos trabalhados nesta oficina são readaptações dos jogos teatrais catalogados por Viola Spolin em seu fichário, que se destina ao trabalho da pedagogia do teatro em diversos espaços e com diversos públicos. As adequações são frutos das pesquisas do arte educador Rafael Barreiros durante seu trabalho como formador em clown junto ao projeto palhaçoterapia- UPE.
        A metodologia aplicada parte dos princípios apontados por Lecoq, Barba, Burnier, Wuo, Jara e Aglae em suas pesquisas sobre a arte do clown. A fala e a triangulação do clown são nossas prioridades. Buscando também voltar aos trabalhos de descoberta da comicidade, retomando as investigações sobre a construção da partitura física do clown. A oficina procura ainda responder aos problemas habituais encontrados em nossas oficinas de iniciação clownesca, apresentando novas saídas que simplifiquem e ofereçam um desdobramento das matrizes encontradas em sua iniciação.

D u r a ç ã o:
40 Horas Aula

Vagas limitadas

  • Valor Total: R$ 180,00 por aluno

INSCRIÇÃO: 

081 9609-3838 - 9166-7344

ENVIAR MAIL PARA cenicascia@gmail.com Com nome e telefone para contato que será enviada a ficha de inscrição e demais informações.

GARANTA JÁ A SUA VAGA!


JANEIRO DE GRANDES ESPETÁCULOS DIVULGA OS ESPETÁCULOS DE PERNAMBUCO QUE VÃO ESTREAR NA 20ª EDIÇÃO DO FESTIVAL EM JANEIRO DE 2014

JANEIRO DE GRANDES ESPETÁCULOS DIVULGA OS ESPETÁCULOS DE PERNAMBUCO QUE VÃO ESTREAR NA 20ª EDIÇÃO DO FESTIVAL EM JANEIRO DE 2014

Categoria DANÇA

• OS SETE BURACOS(Compassos Cia de Dança)
• TERRA(Grupo Grial de Danças)

Categoria TEATRO PARA INFÂNCIA E JUVENTUDE

• ERA UMA VEZ UM RIO (Cênicas Companhia de Repertório)

Categoria TEATRO ADULTO

• ANJO NEGRO (O Poste Soluções Luminosas)

RESULTADO DA SELEÇÃO DOS ESPETÁCULOS DE PERNAMBUCO QUE PARTICIPARÃO DA PRÓXIMA EDIÇÃO DO FESTIVAL EM JANEIRO DE 2014


Categoria DANÇA
" Sarará" Foto: Hans Von Manteuffel

• PARA SEMPRE TEU (Qualquer um dos 2 Companhia de Dança)
• PERFORMANCE JOGO COREOGRÁFICO (Acupe Grupo de Dança)
• SARARÁ(Acupe Grupo de Dança)

COMISSÃO DE SELEÇÃO: Cláudia São Bento, Daniela Santos, Iris Macedo,Marisa Queiroga, Paula Azevedo

Categoria TEATRO PARA INFÂNCIA E JUVENTUDE


• AS ROUPAS DO REI (Centro de Criação Galpão das Artes)
" As Roupas do Rei" Foto: Divulgação 

• DE ÍRIS AO ARCO-ÍRIS (Produtores Independentes)
" De Iris ao Arcos Íris" Foto: Leandro Lima 

• LE PETIT: GRANDEZAS DO SER (Companhia Circo Godot de Teatro)
" Le Petit : As grandezas do ser" Foto: Divulgação 

• O CIRCO DE LAMPEZÃO E MARIA BOTINA (Caravana Tapioca)










• O MENINO DA GAIOLA (Bureau de Cultura) .



• SALADA MISTA (Cia.2 em cena de teatro, circo e dança)
"Salada Mista" Foto: Divulgação 


COMISSÃO DE SELEÇÃO:Ana Maria Sobral, Carla Valença, Edivane Bactista, Luciano Pontes, Toni Rodrigues

Categoria TEATRO ADULTO

• ALICE UNDERGROUND (Incantare Cia. de Teatro)
" Alice Underground" Foto: Divulgação 

• AS CONFRARIAS(Cia Teatro de Seraphim)
" As Confrarias" Foto: Américo Nunes 

• AVESSO (Cicuta sem estricnina)
" Avesso" Foto: Divulgação 

• MARIANO, IRMÃO MEU (Grupo Engenho de Teatro)
 "Mariano, irmão meu" Foto: Divulgação / Rodrigo Alves)


• NA SOLIDÃO DOS CAMPOS DE ALGODÃO (Companhia do Ator Nu)
" Na Solidão dos Campos de Algodão" Foto: Jorge Clésio 


• PSIQUÊ (Andeja/ Bodega Grupo de Teatro)
 "Psiquê" Foto: Divulgação / Ivan D'Paula)

• SENHORA DE ENGENHO ENTRE A CRUZ E A TORÁ (Cia. Popular de Teatro de Camaragibe)
 "Senhora de Engenho - entre a Cruz e o Torá" Foto: Divulgação 




COMISSÃO DE SELEÇÃO: Augusta Ferraz, Paulo de Castro, Romildo Moreira, Stella Maris, Tiago Liberdade




segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Curso de Máscara Teatral

 Curso de Máscara Teatral
Confecção e Utilização


Através da pesquisa sobre a Antropologia Teatral, o Curso de Máscara Teatral abordará o objeto como prolongamento do corpo, no caso: a MÁSCARA. Ministrada por Sebastião Simão Filho, o curso além da confecção de variados tipos de máscaras (commedia dell art, balinesa, abstrata), onde serão utilizados vários tipos de materiais, com exceção do couro, serão aplicados exercícios gerais para disponibilização física de recepção da máscara e exercícios específicos para cada tipo de máscara.

Dias: Segundas e Quartas
Horário: das 19: às 22:h
Período: de 07 à 30 DE OUTUBRO DE 2013
Local: ESPAÇO CÊNICAS | Rua Marques de Olinda, 199 sala 201
Entrada pela Rua Vigário Tenório, 199, 2° Andar
Recife Antigo
Investimento: R$ 150,00
Informações e Inscrições: no local ou
pelos telefones: (81) 9609-3838 | 9166-7344
mail: cenicascia@gmail.com

Sebastião Simão Filho, autor, Ator e Diretor de teatro com trabalho voltado à pesquisa da Antropologia Teatral, tendo participado, na Europa da XI ISTA – International School Of Theatre Antropology e Seminário de Antropologia Teatral, ambos coordenados por Eugênio Barba. Por 04 (quatro) anos trabalhou no SESC – Petrolina/PE onde ministrou cursos, dirigiu espetáculos, coordenou conjuntos teatrais de jovens e de terceira idade. Dirigiu mais de vinte 20 (vinte) espetáculos de atores com textos de autores nacionais e estrangeiros (Plínio Marcos, Menott Dell Picchia, Fernando Arrabal, Boris Vian, Bertolt Brecht, Oscar Wilde). Ministrou inúmeras oficinas de teatro de bonecos e encenou espetáculos de bonecos, como: FABULÁRIO, A REVOLTA DAS CHUPETAS, PERNA DE PINTO PERNA DE PATO, O BOI E BURRO NO CAMINHO DE BELÉM/um auto de natal, CAUSOS (uma incursão no teatro de animação popular) e VALENTIM E O BOIZINHO DE SÃO JOÃO. Confeccionou bonecos para comerciais de TV, espetáculos de teatro (Como O Amor do Galo pela Galinha da Angola, O Circo Rataplan, Os Sete Gatinhos) e o Grupo Musical Cordel do Fogo Encantado. Fundou a Cia Máscaras de Teatro

domingo, 1 de setembro de 2013

CURSO DE INICIAÇÃO EM CLOWN RITO DE PASSAGEM 2013


CURSO DE INICIAÇÃO EM CLOWN

RITO DE PASSAGEM 2013


Introdução a máscara do palhaço.






O presente curso é uma vivência de 48 horas com o objetivo de iniciar atores e profissionais de diversas áreas na arte do clown.
Trabalhando por meio de jogos expressivos, onde seu instrutor (monsieur) busca aflorar o que há de mais verdadeiro e espontâneo em seus participantes chegando assim à descoberta do seu ‘eu ridículo’. O objetivo é introduzir o clown no uso da máscara (nariz) e instrumentalizar a descoberta de sua comicidade física, de seu figurino (pele), de sua maquiagem e por fim de seu nome. Esta oficina configura-se como um rito de passagem na iniciação de novos palhaços.

C l o w n


A palavra clown vem de clod, que se liga ao inglês "camponês" e ao seu meio rústico, à terra. A tradução de clown para o português é palhaço.
Por outro lado, palhaço vem do italiano paglia (palha), material usado no revestimento de colchões, porque a primitiva roupa deste cômico era feita desse material. Palhaço e clown são termos distintos para se mencionar a mesma coisa. Porém existem diferenças quanto às linhas de trabalho.
O clown é a exposição do ridículo e das fraquezas de cada um. Logo, ele é um tipo pessoal e único. O clown não representa, ele é - o que faz lembrar os bobos e os bufões da Idade Média. Não se trata de um personagem, ou seja, uma entidade externa a nós, mas da ampliação e dilatação dos aspectos ingênuos, puros e humanos (como nos clods), portanto "estúpidos", de nosso próprio ser. François Fratellini, membro de tradicional família de clowns europeus, dizia: "No teatro os comediantes fazem de conta. Nós, os clowns, fazemos as coisas de verdade."
O trabalho de criação de um clown é extremamente intenso, pois confronta o artista consigo mesmo, colocando à mostra os recantos escondidos de sua pessoa; vem daí seu caráter profundamente humano.

M i n i s t r a n t e:
Rafael Barreiros

D u r a ç ã o:
48 Horas Aula

N° d e p a r t i c i p a n t e s:

20 à 25 vagas limitadas


Plano de inscrição individual: 


R$ 180,00 podendo dividir em 2 x R$100,00.

C o n t a t o s:

Cênicas Cia de Repertório
http://www.cenicascia.blogspot.com/
cenicascia@gmail.com

Fone: (81) 9609-3838 - 9166-7344


R e a l i z a ç ã o: Cênicas Cia de Repertório

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

1ª MOSTRA CAFURINGA DE TEATRO DE RUA

1ª MOSTRA CAFURINGA DE TEATRO DE RUA

Foto Silvio Barreto

A partir da próxima terça-feira, Grupo Cafuringa promove 1ª Mostra Cafuringa de Teatro de Rua, de 3 a 8 de setembro, reunindo espetáculos e artistas de Pernambuco, Ceará e São Paulo que ocupam as ruas. Programação é totalmente gratuita. Evento conta com espetáculos teatrais, de mamulengo e circo, lançamento de livro, exibição de vídeo e show musical. O evento é feito com a cara e a coragem!

“A rua [...] é a mais igualitária, a mais socialista, a mais niveladora das obras humanas”. (João do Rio)

1ª Mostra Cafuringa de Teatro de Rua – Programação Totalmente Gratuita:

Dia 03 de setembro (terça), na Praça da Independência (conhecida como a Pracinha do Diário, no Centro do Recife), às 16h
Abertura com convidados: Pinto, Charlito e Diabolim
Espetáculo: Cafuringa (Grupo Cafuringa)

Dia 03 de setembro (terça), na praça central do bairro de Chão de Estrelas, às 19h
Espetáculo: Pastoril Profano do Velho Dengoso (Gravação do DVD)

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Dia 04 de setembro (quarta), na Praça da Independência (conhecida como a Pracinha do Diário, no Centro do Recife), às 16h
Espetáculo: A Viúva Alucinada (Mamulengo Jurubeba)

Dia 04 de setembro (quarta), na rua Berlim, no bairro de Santo Amaro, às 19h
Espetáculo: Polo Marginal – Opereta de Rua (Grupo de Teatro de Rua Loucos e Oprimidos da Maciel)

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Dia 05 de setembro (quinta), na Praça da Independência (conhecida como a Pracinha do Diário, no Centro do Recife), às 16h
Espetáculo: A Mala do Folheteiro (Grupo Burrinha da Saudade – PE/CE)


Dia 05 de setembro (quinta), na rua José Penante, no bairro de Santo Amaro, às 19h
Espetáculo: Cafuringa (Grupo Cafuringa)

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Dia 06 de setembro (sexta), na Praça da Independência (conhecida como a Pracinha do Diário, no Centro do Recife), às 16h
Espetáculo: Ser TÃO Ser – Narrativas da Outra Margem (Buraco d’Oráculo/SP)

Dia 06 de setembro (sexta), na rua Berlim, no bairro de Santo Amaro, às 19h
Contação de História: Façanhas de Zé Burraldo (Grupo Burrinha da Saudade – PE/CE)
Espetáculo: Sonho do Circo (Trupe Circus)

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Dia 07 de setembro (sábado), na sede da Escola Pernambucana de Circo (Avenida José Americo de Almeida, 05, Macaxeira. Tel. 3266 0050), às 19h
Lançamento de livro e exibição de vídeo: 15 anos de Buraco d’Oráculo

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Dia 08 de setembro (domingo), no Sítio dos Macacos (Terminal da Van), no bairro da Guabiraba, às 19h
Espetáculo: Ser Tão Ser (Buraco d’Oráculo/SP)
Show Musical de Encerramento: Banda Vôte! O Que é Isso?





sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Senhora de Engenho Entre a Cruz e a Torá

Senhora de Engenho Entre a Cruz e a Torá

O espetáculo "Senhora de Engenho Entre a Cruz e a Torá" faz uma apresentação especial antes da viagem ao Chile, no Pátio Externo da Casa Grande do Engenho Camaragibe, Av.Belmino Corrêia, s/n, Centro, Camaragibe-PE, no dia 24 de de agosto(sábado), ás 19:00h.,com entrada gratuita.
 
A peça "Senhora de Engenho Entre a Cruz e a Torá" viaja para o Chile no dia 27 de agosto(terça-feira) para participar da abertura oficial do VIII Festival Internacional de Teatro Itinerante por Chiloé Profundo/FITICH Inverno. O espetáculo foi o único convidado para representar o Brasil na abertura, além de mais oito apresentações durante o período do festival.
 
A peça ganhou o prêmio de montagem do FUNCULTURA em 2011 e realizou duas temporadas de sucesso no Engenho Camaragibe, onde morou Branca Dias.
 
A viagem do nosso espetáculo ao VIII Festival Internacional de Teatro do Chile só foi possível por conta do patrocínio do Governo Federal, Ministério da Cultura, Fundo Nacional de Cultura e da Prefeitura Municipal de Camaragibe.
Pela primeira vez Camaragibe leva um espetáculo de teatro para um Festival Internacional. Graça a sensibilidade de Jorge Alexandre prefeito de Camaragibe, que sempre acreditou na peça "Senhora de Engenho Entre a Cruz e a Torá".
 
A peça resgata a vida da portuguesa Branca Dias, figura importante na história do nordeste do Brasil colônia que fugindo da inquisição por ser judia, chega a capitania de Pernambuco em 1550.
Sua vinda para este País transforma toda a história da região. Em meio a conflitos familiares, Branca dias, se torna a primeira mulher a dar aulas, assume o comando do Engenho Camaragibe lutando para exercer o judaísmo e seus ritos sagrados. Devoção,traição,amor,perdão,esperança e fé são compartilhados com a plateia.
 

Ficha Técnica:

Realização: Companhia Popular de Teatro de Camaragibe e dos Produtores Associados: Juvino Agner, Patricia Assunção e Bernardo Junior
Texto: Miriam Halfim
Encenação,Trilha Sonora e Programação Visual: Emanuel David D' Lucard
Assistente da Encenação e Operação de Som: Fabiana Karla de Souza
Direção de Arte: Lupércio Kallabar
Consultoria Histórica e Religiosa: Tânia Kaufaman
Preparação Corporal e Coreografia: Anderson  Henry
Plano de Maquiagem: Cláudia Alves
Designer de Luz: Geraldo Cosmo
Criação, Pesquisa e Execução do Figurino: Francis de Souza
Execução de Cenário e Adereços: Bernardo Junior
Contra- Regras: Edson e Naldinho
Operação de Luz: Cláudia Alves e Bernardo Junior
Fotografia: Rejane Lucena
Registro e Edição de Vídeo: Sérgio Gusmão
Elaboração do Projeto: Lúcio Fábio
No elenco: Alexsandro Alves, André Ramos, Dul  Santos, Euclides Farias, Francis de Souza, Geraldo Cosmo, Yah Vasconcelos, Géssica Nascimento, Guto Kelevra, Isabelly Nataly, Patricia Assunção e Pedro Dias.
 
Serviço:

Peça: Senhora de Engenho Entre a Cruz e a Torá
Local:Pátio Externo da Casa Grande do Engenho Camaragibe, AV: Belmiro Corrêia, s/n, Centro,Camaragibe-PE.
Dia/Data: 24 de agosto(sábado)
Horário: 19:00h.
Entrada: Gratuita
Informações: 9771-5864  /  9536-4746

terça-feira, 6 de agosto de 2013

PAGUE QUANTO PUDER - GRUPO MAGILUTH

PAGUE QUANTO PUDER - GRUPO MAGILUTH

Grupo Magiluth propõe outro modelo de cobrança no teatro com o projeto Pague quanto puder.


O grupo pernambucano Magiluth inicia nesta sexta-feira (09/08) um projeto inédito na cena teatral pernambucana, o Pague Quanto Puder, no qual o público é confrontado com um novo tipo de remuneração para os espetáculos teatrais. O projeto é incentivado pelo Governo do Estado, através do Funcultura.
Com nove anos de carreira, e sete espetáculos no currículo, o Magiluth vai reapresentar as montagens
“Um torto” (2010) e “O canto de Gregório” (2011), no Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro), e
“Aquilo que meu olhar guardou para você” (2012), no Teatro Arraial.

Depois de constatar a defasagem de público em algumas casa de teatro, o Magiluth se propôs a atrair os espectadores de uma outra forma: são as pessoas que julgam o quanto querer e podem pagar pelos espetáculos, por isso, o nome do projeto “Pague quanto puder”. Este modelo alternativo de cobrança vem sendo aplicado por grupos teatrais de todo o Brasil, quando seus projetos são financiados – visando prioritariamente a formação de plateias e a discussão sobre novos modelos de inclusão do teatro.
Desta forma, o Magiluth incita um novo jogo: quanto do seu orçamento mensal você destinaria à cultura? 

Para esta primeira edição do projeto Pague Quanto Puder, a companhia de dança pernambucana Coletivo Lugar Comum foi convidada para integrar o programa de espetáculos com as montagens “Leve” (2009) e a série de performances “Corpos compartilhados” (2011/2012).

PROGRAMAÇÃO

09 A 31 DE AGOSTO:
TEATRO MARCO CAMAROTTI
“Um Torto”: Terças , quartas e quintas, às 19h.
“O Canto de Gregório”: Terças , quartas e quintas, às 20h.

TEATRO ARRAIAL
“Aquilo que meu olhar guardou para você”: Sexta, às 19h, Sábados às 18h e 20h (duas sessões).*
“Leve” – Sexta (16/08), às 19h.
“Corpos Compartilhados” – Sábado (17/08), às 20h.

*NO DIA 10/08 NÃO HAVERÁ A APRESENTAÇÃO DAS 18H

UM TORTO // Grupo Magiluth

Um homem que por não comensurar o que é sentir, decide tirar o próprio coração e assim, distanciado da causa de todo tormento, tenta entender a origem deste estado-situação. Uma série de ações que se expõem como fluxos de pensamentos e de impressões sobre a vida, numa conflitante e honesta tentativa de dar forma, de atribuir contorno ao caos, ao que não conseguimos ver nem tocar, apenas sentir. (Foto Maurício Cuca)


AQUILO QUE MEU OLHAR GUARDOU PARA VOCÊ // Grupo Magiluth

Um olhar de fora para as cidades que muitas vezes ficam soterradas pelo banal. O Magiluth apresenta uma peça totalmente aberta ao público e à cidade na qual acontece, radicalizando a experiência teatral dando a plateia um papel ativo, além levantar reflexões sobre a cidade em que vivemos. (Foto Maurício Cuca)





O CANTO DE GREGÓRIO // Grupo Magiluth

Gregório é um personagem inquieto com o sentido de suas próprias ações. Sozinho em seu canto, ele busca uma ética, conversando com mitos da religião e da filosofia e armando um cenário para ser julgado pelo crime de não ser um bom homem. (Foto Maurício Cuca)







LEVE // Coletivo Lugar Comum

O espetáculo é um convite à beleza de despertar todos os sentidos no compartilhamento de um momento inteiro, que através da arte da dança e da poesia traduz a leveza e dureza de sermos nós.
Os cheiros são desenvolvidos e trabalhados especialmente para criar uma atmosfera única entre artistas e público. É um espetáculo que proporciona ao público um ambiente poético e intimista, e comove por tratar de temas tão recorrentes à condição humana: a morte, as perdas, as saudades. (Foto Breno César)

CORPOS COMPARTILHADOS // Coletivo Lugar Comum

Corpos Compartilhados é composto de solos de dança contemporânea criados por artistas do Coletivo Lugar Comum a partir de um pensamento de performance. Os trabalhos são Topografias do feminino, de Liana Gesteira, sobre o corpo-território da mulher, com seus significados, sensações e simbologias; OSSevaO (expressão de O Avesso espelhado), de Silvia Góes, poetizando sons e lapidando letras num corpopalavra que se mostra no desnudamento do seu avesso; Valsa.me, de Cyro Morais, um convite para a dança de um corpo que traz marcas de diferentes amores vivenciados; e Solo para várias vozes, de Conrado Falbo, uma voz em rascunho, na busca de suas possibilidades além da fala e do canto. (Foto de Aldren Lincoln)


MAGILUTH
magiluth@gmail.com

COLETIVO LUGAR COMUM

lugarcomumcoletivo@gmail.com

terça-feira, 30 de julho de 2013

DUAS MULHERES EM PRETO E BRANCO

Duas mulheres em preto e branco realiza temporada no Teatro Eva Herz
Paula de Renor e Sandra Possani dividem cena em espetáculo com texto de Ronaldo Correia de Brito e direção de Moacir Chaves

Sandra e Letícia são amigas desde a juventude: fizeram faculdade na mesma época, viveram juntas os anos de Ditadura Militar, construíram casamentos, carreiras profissionais. Depois de tanto tempo, no entanto, se descobrem na situação de rivais, brigando pelo mesmo homem, repassando o passado, os anos de convivência, os conflitos. Esse é o enredo da peça Duas mulheres em preto e branco, com as atrizes Paula de Renor e Sandra Possani, e direção do carioca Moacir Chaves, em temporada no Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura, no Shopping RioMar. A peça faz duas sessões aos sábados, às 18h e às 20h, e outra aos domingos, às 19h. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).
O conto do cearense Ronaldo Correia de Brito (ArlequimBaile do Menino DeusGaliléia) extraído do livro Retratos imorais, de 2010, foi levado integralmente à cena, sem nenhuma alteração do texto original. “A ideia era manter a forma literária para o teatro para experimentar outras possibilidades de linguagem. Percebemos que isso traz outra relação com o texto que está sendo dito e com a personagem com a qual contracenamos”, explica Paula de Renor, que além de atuar, produz o espetáculo.
Segundo o diretor Moacir Chaves o texto de Ronaldo Correia de Brito apresenta a esperança da ruptura. “Curiosamente, essa possibilidade é vivida como jogo, os movimentos em sua direção surgem disfarçados, provocativos, nunca se assumem em sua essência. As palavras são falsas; revelam, como em todo grande autor, não pelo seu sentido literal, mas pelo movimento que as acompanha, pelo movimento que elas exigem”, completa.
De acordo com o autor, a narrativa do conto é tensa, cheia de mistérios, em que a vida de cada personagem se revela e desvela em meio a uma ação dramática, que chega a lembrar um romance policial. “As referências ao passado são entremeadas de citações dos filmes de Fellini e da música de Nino Rota. Há imersões frequentes na recente história da contracultura brasileira e no sonho frustrado das esquerdas das décadas de sessenta e setenta”, explica Ronaldo Correia de Brito.
A ficha técnica da montagem traz principalmente profissionais cariocas e pernambucanos. Além da direção do carioca Moacir Chaves, Aurélio de Simoni e Fernando Mello da Costa, também do Rio, assinam respectivamente a iluminação e cenografia. A equipe pernambucana assina figurino (Walther Holmes) e trilha sonora (Tomás Brandão e Miguel Mendes).
Duas mulheres em preto e branco estreou ano passado, no 19º Porto Alegre em Cena – Festival Internacional de Artes Cênicase fez uma curta temporada no Teatro Apolo, no Recife, e no Teatro Serrador, no Rio de Janeiro. O espetáculo também participou dos festivais Janeiro de Grandes Espetáculos - Festival Internacional de Artes Cênicas de PE, Festival Recife do Teatro Nacional, Festival Palco Giratório – SESC/PE e Festival Pernambuco Nação Cultural.
O espetáculo foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2012 e, nos próximos meses, fará apresentações nos festivais: Cena Contemporânea - Festival Internacional de Teatro de Brasília; Festival Internacional de Londrina, Festival Palco Giratório/SESC-Florianópolis e Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória. Para a temporada no Teatro Eva Herz, o espetáculo conta com o patrocínio do Funcultura.



Serviço:
Duas mulheres em preto e branco
Quando: sábados, às 18h e às 20h; e domingos, às 19h, até 11 de agosto
Onde: Teatro Eva Herz (Livraria Cultura, Shopping RioMar)
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Classificação etária: 14 anos
Lotação do teatro: 186 lugares
Duração do espetáculo: 70 minutos
Compra de ingressos: Bilheteria ou Ingressos on-line - www.ingresso.com
Funcionamento da bilheteria: De quinta a sábado, das 14h às 21h. Aos domingos, das 14h às 19h.
Forma de pagamento: Dinheiro, cartão de crédito ou débito
Informações(81) 3256-7500

FICHA TÉCNICA
Autor: Ronaldo Correia de Brito
Diretor: Moacir Chaves
Atrizes: Paula de Renor e Sandra Possani
Assistente de direção: Miriã Possani
Iluminação: Aurélio de Simoni
Cenografia: Fernando Mello da Costa
Figurinos: Walther Holmes
Trilha sonora: Tomás Brandão e Miguel Mendes
Arte e conceito do projeto gráfico: Maurício Grecco
Projeto gráfico: Clara Negreiros
Operação de luz: Beto Trindade
Operação de som: Tomás Brandão e Miguel Mendes
Assistente de produção: Elias Villar
Fotografia e Preparação Corporal: Rogério Alves
Preparação vocal: Flávia Layme e Rosemary Oliveira
Cenotécnicos: Nagilson Lacerda e Tarcísio Sá
Pintura e textura/Cenário: Gilvan Dezidério
Confecção de figurino: Maria Lima
Assessoria de Imprensa: Pollyanna Diniz e Maurício Spinelli
Assessoria de mídias sociais: Rabixco Comunicação e Produção Criativa
Produção geral: Paula de Renor
Realização: Remo Produções Artísticas 

De Íris ao arco-íris

Conto de fadas pernambucano em temporada no Teatro Marco Camarotti 


Espetáculo De Íris ao arco-íris, direção de Jorge de Paula, está em cartaz aos sábados e domingos, às 16h30 
(foto Angélica Gouveia)

“Por que o arco-íris aparece quando chove?”. A pergunta do professor, ator e encenador pernambucano Marco Camarotti (1947-2004) serviu como mote para que o ator e diretor Jorge de Paula escrevesse o conto de fadas De Íris ao arco-íris, texto que serviu de base para o espetáculo homônimo, que está em cartaz no Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro/Recife), aos sábados e domingos, às 16h30, até 30 de agosto.
O texto foi escrito em 2000, mas ficou guardado na gaveta, fervilhando na cabeça, até 2006, quando Jorge de Paula convidou a atriz Andréa Veruska para escrever um projeto de montagem de espetáculo a partir da história. Como não conseguiu aprovação em nenhum fundo que possibilitasse a empreitada, o sonho de transformar o conto em encenação foi adiado até este ano, quando finalmente o projeto recebeu o fomento dos editais do Funcultura e do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2012. Os ensaios começaram no mês de fevereiro e peça estreou no festival Palco Giratório, no último mês de maio.
A montagem conta a história da lagarta Íris, muito curiosa, que faz de tudo para chegar ao reino encantado. Certo dia, ao se transformar em uma borboleta de cores exuberantes, Íris aparece de surpresa na festa de aniversário do rei do “Jardim Sereno de Manhãzinha, Muito Calor à Tardinha” e, por não se submeter aos caprichos desse truculento soberano, uma aranha, é expulsa do jardim. Por seu caminho, Íris ainda terá muitos obstáculos, mas não desistirá.
É uma história de perseverança e que coloca em discussão um tema que geralmente fica de fora das produções para infância e juventude: a morte. “Marco Camarotti, que se debruçava sobre o teatro para infância, dizia que não há problema nenhum em tratar da morte ou de qualquer outro tema com as crianças. A morte faz parte da vida. Temos que encontrar a melhor maneira de fazer isso”, explica o ator e diretor da montagem Jorge de Paula.
No caso do grupo, a opção foi o teatro de sombras, bonecos e formas animadas. Através de um retroprojetor, um telão e da habilidade dos atores, pequenas figuras ganham outras dimensões e ludicidade. “Trabalhamos com o bidimensional e o tridimensional. Quando Íris deixa de ser lagarta e vira borboleta, é como se ela não coubesse mais no mundo da bidimensionalidade. É uma técnica de um apelo visual muito grande. Ao mesmo tempo, estamos experimentando uma linguagem com a qual nunca havíamos trabalhado profissionalmente”, avalia o diretor. Os desenhos e silhuetas dos personagens, que guardam uma proximidade com as histórias em quadrinhos, foram idealizados pelo artista gráfico pernambucano Luciano Félix e colocados em prática pelo ator, diretor e cenógrafo Henrique Celibi.
 O espetáculo, pensado para contemplar também as crianças surdas, é como se fosse cinema de animação: não há falas e o roteiro não necessariamente segue uma lógica linear. “O elenco todo passou pela Universidade Federal e estudou com Camarotti. Fomos influenciados por ele, que desenvolvia pesquisas para montar espetáculos que contemplassem necessidades específicas de crianças cegas, surdas, com deficiência cognitiva e crianças hospitalizadas”, pontua a atriz Andréa Veruska. A trilha sonora, por exemplo, composta pelo músico Júlio Morais, não tem como objetivo contar a história. “Estamos o tempo inteiro nos questionando para fazer uma obra que atenda às especificidades da criança surda. E isso é difícil, porque geralmente o nosso teatro para infância é bastante pautado na palavra”, avalia a atriz Iara Campos.
No elenco da peça estão, além de Jorge de Paula, que também assina a direção, as atrizes Lucélia Albuquerque, Iara Campos e Andrea Veruska. Os cenários e os figurinos são de Marcondes Lima e a iluminação de Eron Villar. A produção está sob a responsabilidade de Karla Martins. A montagem é uma realização da Decanter Articulações Culturais e da Jorge de Paula Produção Cultural.
Sessões gratuitas – Durante a temporada do espetáculo, às sextas-feiras, às 15h, serão realizadas sessões gratuitas em parceria com o Sesc, sempre com a presença de intérpretes de libras: 02/08 (Alunos do Sesc), 09/08 (Movimento Pró-Criança – Unidade Coelhos), 16/ 08 (Instituto Costa Porto / Recife), 23/08 (Escola Municipal Monsenhor Fabrício / Olinda), 30/08 (Centro Suvag de Pernambuco – sessão para crianças e adolescentes surdos).

Ficha técnica:

Texto: criação coletiva a partir da obra De Íris ao arco-íris, de Jorge de Paula
Idealização do projeto: Andréa Veruska e Jorge de Paula
Encenação: Jorge de Paula
Elenco: Andréa Veruska, Iara Campos, Jorge de Paula e Lucélia Albuquerque
Criação de silhuetas e design gráfico: Luciano Félix
Cenografia e figurino: Marcondes Lima
Trilha sonora original: Júlio Morais
Design de luz: Eron Villar
Confecção de bonecos e adereços: Henrique Celibi
Confecção de figurino: Maria Lima e Elzamélia Gomes
Cenotécnica: Gustavo Teixeira
Contrarregragem: Kátia Virgínia
Registro fotográfico: Angélica Gouveia / Leandro Lima
Assistência de produção: Luciana Barbosa
Produção executiva: Andréa Veruska
Produção geral e administração: Karla Martins
Realização: Decanter Articulações Culturais / Jorge de Paula Produção Cultural


Serviço:
De Íris ao arco-íris
Quando: sábados e domingos, às 16h30, de 27 de julho até 30 de agosto
Onde: Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro)
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). A bilheteria abre sempre às 14h, no dia de cada sessão. É possível comprar ingressos com antecedência para toda a temporada.
Informações: (81) 9721-9764 / (81) 3216-1728
Indicação: 6 anos
Capacidade do teatro: 90 lugares
Duração: 50 minutos