terça-feira, 6 de agosto de 2013

PAGUE QUANTO PUDER - GRUPO MAGILUTH

PAGUE QUANTO PUDER - GRUPO MAGILUTH

Grupo Magiluth propõe outro modelo de cobrança no teatro com o projeto Pague quanto puder.


O grupo pernambucano Magiluth inicia nesta sexta-feira (09/08) um projeto inédito na cena teatral pernambucana, o Pague Quanto Puder, no qual o público é confrontado com um novo tipo de remuneração para os espetáculos teatrais. O projeto é incentivado pelo Governo do Estado, através do Funcultura.
Com nove anos de carreira, e sete espetáculos no currículo, o Magiluth vai reapresentar as montagens
“Um torto” (2010) e “O canto de Gregório” (2011), no Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro), e
“Aquilo que meu olhar guardou para você” (2012), no Teatro Arraial.

Depois de constatar a defasagem de público em algumas casa de teatro, o Magiluth se propôs a atrair os espectadores de uma outra forma: são as pessoas que julgam o quanto querer e podem pagar pelos espetáculos, por isso, o nome do projeto “Pague quanto puder”. Este modelo alternativo de cobrança vem sendo aplicado por grupos teatrais de todo o Brasil, quando seus projetos são financiados – visando prioritariamente a formação de plateias e a discussão sobre novos modelos de inclusão do teatro.
Desta forma, o Magiluth incita um novo jogo: quanto do seu orçamento mensal você destinaria à cultura? 

Para esta primeira edição do projeto Pague Quanto Puder, a companhia de dança pernambucana Coletivo Lugar Comum foi convidada para integrar o programa de espetáculos com as montagens “Leve” (2009) e a série de performances “Corpos compartilhados” (2011/2012).

PROGRAMAÇÃO

09 A 31 DE AGOSTO:
TEATRO MARCO CAMAROTTI
“Um Torto”: Terças , quartas e quintas, às 19h.
“O Canto de Gregório”: Terças , quartas e quintas, às 20h.

TEATRO ARRAIAL
“Aquilo que meu olhar guardou para você”: Sexta, às 19h, Sábados às 18h e 20h (duas sessões).*
“Leve” – Sexta (16/08), às 19h.
“Corpos Compartilhados” – Sábado (17/08), às 20h.

*NO DIA 10/08 NÃO HAVERÁ A APRESENTAÇÃO DAS 18H

UM TORTO // Grupo Magiluth

Um homem que por não comensurar o que é sentir, decide tirar o próprio coração e assim, distanciado da causa de todo tormento, tenta entender a origem deste estado-situação. Uma série de ações que se expõem como fluxos de pensamentos e de impressões sobre a vida, numa conflitante e honesta tentativa de dar forma, de atribuir contorno ao caos, ao que não conseguimos ver nem tocar, apenas sentir. (Foto Maurício Cuca)


AQUILO QUE MEU OLHAR GUARDOU PARA VOCÊ // Grupo Magiluth

Um olhar de fora para as cidades que muitas vezes ficam soterradas pelo banal. O Magiluth apresenta uma peça totalmente aberta ao público e à cidade na qual acontece, radicalizando a experiência teatral dando a plateia um papel ativo, além levantar reflexões sobre a cidade em que vivemos. (Foto Maurício Cuca)





O CANTO DE GREGÓRIO // Grupo Magiluth

Gregório é um personagem inquieto com o sentido de suas próprias ações. Sozinho em seu canto, ele busca uma ética, conversando com mitos da religião e da filosofia e armando um cenário para ser julgado pelo crime de não ser um bom homem. (Foto Maurício Cuca)







LEVE // Coletivo Lugar Comum

O espetáculo é um convite à beleza de despertar todos os sentidos no compartilhamento de um momento inteiro, que através da arte da dança e da poesia traduz a leveza e dureza de sermos nós.
Os cheiros são desenvolvidos e trabalhados especialmente para criar uma atmosfera única entre artistas e público. É um espetáculo que proporciona ao público um ambiente poético e intimista, e comove por tratar de temas tão recorrentes à condição humana: a morte, as perdas, as saudades. (Foto Breno César)

CORPOS COMPARTILHADOS // Coletivo Lugar Comum

Corpos Compartilhados é composto de solos de dança contemporânea criados por artistas do Coletivo Lugar Comum a partir de um pensamento de performance. Os trabalhos são Topografias do feminino, de Liana Gesteira, sobre o corpo-território da mulher, com seus significados, sensações e simbologias; OSSevaO (expressão de O Avesso espelhado), de Silvia Góes, poetizando sons e lapidando letras num corpopalavra que se mostra no desnudamento do seu avesso; Valsa.me, de Cyro Morais, um convite para a dança de um corpo que traz marcas de diferentes amores vivenciados; e Solo para várias vozes, de Conrado Falbo, uma voz em rascunho, na busca de suas possibilidades além da fala e do canto. (Foto de Aldren Lincoln)


MAGILUTH
magiluth@gmail.com

COLETIVO LUGAR COMUM

lugarcomumcoletivo@gmail.com

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