quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Selecionados Pernambucanos do Prêmio de Teatro Myriam Muniz 2009


O projeto "Senhora dos Afogados" da Cênicas Cia de Repertório com direção de Érico José, foi contemplado no Prêmio de Teatro Miryam Muniz 2009, conforme resultado publicado no Diário Oficial da União. Segue abaixo os selecionados de Pernambucanos:

40.000 1339 Mostra 2010 de Teatro em Tuparetama - Tárcio José de Oliveira Silva - Tuparetama PE
40.000 1551 Pça Teatral - Mostra de Teatro de Rua em PE - Hipnos Companhia das Artes - Recife PE
40.000 1833 O Auto da Compadecida - Teatro Experimental de Arte - TEA - Caruaru PE
40.000 780 Viva a Nau Catarineta nas R.da Mata Sul Pernambucana - Gr. da Gente - GRUDAGE - C. de S. Agostinho PE
40.000 549 A sambada do Boi de Chuva - Uma Empeleitada Ecológica - Uchôa Cavalcanti Ltda - Camaragige PE
80.000 1741 A Peleja da Mãe no País do Senhor do Açucar - Associação dos maracatus de Baque Solto de Pernambuco - Alinça PE
80.000 605 Guerreiras em Circuito de Guerra - ATMA das Artes Produção Cultural Ltda - Recife PE
80.000 1411 Senhora dos Afogados - Sonia R. N. Carvalho - J.Guararapes PE
80.000 263 Cantigas do Sol - D. Quixote de Cordel - Edgar J.R. Alburqueque ME - Recife PE
120.000 2046 A Visita da Velha Senhora - Taveira Belo Ltda - Galharufas Produções - Olinda PE
150.000 1855 Lágrimas de um Guarda-Chuva - Rec Prod. Associados Ltda. - Recife PE
Que venha 2010, salve Pernambuco!!!

domingo, 15 de novembro de 2009

XII Festival Recife do Teatro Nacional




Grupo Galpão abre o XII Festival Recife do Teatro Nacional

O XII Festival Recife do Teatro Nacional começa no dia 19/11, com apresentação do espetáculo Till, a Saga de um Herói Torto, peça de Luis Alberto de Abreu, montada pelo grupo mineiro Galpão. Como a idéia desta edição é dialogar com espaços públicos, Till será apresentado na Praça do Arsenal, às 19h, com espetáculo extra no dia 20/11, às 20h.
Fotos: Guto Muniz

Criado pela cultura popular alemã da Idade Média, Till é o típico anti-herói cheio de artimanhas e dotado de um irresistível charme. Um personagem que tem parentesco com outros tipos de várias culturas, que se assemelha muito ao nosso Macunaíma ou ao ibérico Pedro Malasartes.

Além de Till e uma infinidade de rústicos personagens medievais, a peça conta também a história de três cegos andarilhos que buscam a redenção, sonhando alcançar as torres de Jerusalém e salvar o Santo Sepulcro das mãos dos infiéis.

O Grupo Galpão tem patrocínio da PETROBRAS.


PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL
Encruzilhada Hamlet / Cia. do Ator Nu (PE)
20 e 21/11
Teatro Barreto Júnior 19h
Outra Vez, Era uma Vez... / Cia. Fiandeiros de Teatro (PE)
21 e 22/11 Teatro do Parque 16H30
In On It / Enrique Diaz Produções (RJ)
21 e 22/11 Teatro Apolo 21h
Carícias / Remo Produções Artísticas (PE)
22 e 23/11 Teatro Hermilo Borba Filho 19h
Vozes Dissonantes / Denise Stoklos (SP)
23/11 Teatro de Santa Isabel 21h
Mary Stuart / Denise Stoklos (RJ)
24/11 Teatro de Santa Isabel 21h
Playdog / Projeto O Aprendiz Encena (PE)
24 e 25/11 Teatro Hermilo Borba Filho 19h
A Mar Aberto / Coletivo Atores à Deriva (RN)
25 e 26/11 Teatro Barreto Júnior 19h
Réquiem / Cia. Lazzo (SP)
26 e 2711 Teatro Apolo 21h
Rainha[(s)] – Duas Atrizes em Busca de um Coração / Arquivo Produções Artísticas e Culturais Ltda. (SP)
27, 28 e 29/11 Teatro Hermilo Borba Filho 21h
Meire Love / Grupo Bagaceira de Teatro (CE)
27 e 28/11 Teatro Barreto Júnior 19h
Encantrago – Ver de Rosa um Ser Tão / Grupo Expressões Humanas e Teatro Vitrine (CE)
28 e 29/11 Teatro do Parque 19h e 21h30


PROGRAMAÇÃO DESCENTRALIZADA


Till, a Saga de um Herói Torto (MG)
Dia 19, às 19h e dia 20, às 20h Praça do Arsenal
Grupo: Galpão

Till, a Saga de um Herói Torto é uma peça de Luis Alberto de Abreu, montada pelo grupo mineiro Galpão. Criado pela cultura popular alemã da Idade Média, Till é o típico anti-herói cheio de artimanhas e dotado de um irresistível charme. Um personagem que tem parentesco com outros tipos de várias culturas, que se assemelha muito ao nosso Macunaíma ou ao ibérico Pedro Malasartes. Além de Till e uma infinidade de rústicos personagens medievais, a peça conta também a história de três cegos andarilhos que buscam a redenção, sonhando alcançar as torres de Jerusalém e salvar o Santo Sepulcro das mãos dos infiéis.

Miséria
Grupo: Oigalê
Sempre às 16h, nos dias e locais:
22 – Morro da Conceição
23 – Praça Nossa Senhora de Fátima – San Martin
24 – Praça Tertuliano Feitosa – Hipódromo
25 – Praça Arnaldo Assunção – Engenho do Meio
26 – Buraco da Gata – Três Carneiros
27 – Praça das Lavadeiras – Areias

A peça é uma farsa gaudéria livremente adaptada do clássico da commedia dell’arte “Arlequim, Servidor de Dois Amos” de Carlo Goldoni. O espetáculo acontece ao ar livre - teatro de rua - em parques, praças e ruas, com uma estrutura ágil e funcional de cenografia, figurinos coloridos e inspirados nas vestimentas gauchescas no final do século XIX mesclados com figurinos da commedia dell'arte.

Quixote
Grupo: Teatro que Roda
Sempre às 16h, nos dias e locais:
22 – Academia da Cidade – Joana Bezerra
23 – Praça Coronel Othon – Macaxeira
24 – Em frente ao CSU Afrânio Godoy – Alto Santa Terezinha
25 – Praça Presidente Kennedy – Jordão Alto
26 – Praça Barreto Campelo – Torre

O espetáculo sugere um novo olhar sobre a estrutura urbana e o universo cervantino, que coloca Quixote como uma voz que se projeta sobre a cidade, dizendo que é necessário o impossível. A lógica de invasão e ocupação que o grupo propõe combina duas ações fundamentais: a utilização do cavalo Rocinante, peça chave da construção do universo do cavaleiro andante, representado por um objeto (cenário móvel) e a ocupação de fachadas e vãos da cidade com a utilização de objetos cenográficos que têm a função de interferir no espaço. Desta forma, o espetáculo oferece para o público uma nova proposição de abordagem urbana e outras surpresas.

Baby Dolls
Grupo: Obscena
Sempre às 16h, nos dias e locais:
24 – Rua da Imperatriz - Boa Vista
25 – Pátio da Feira de Casa Amarela
26 – Praça Pinto Damásio – Várzea
27 – Terminal Integrado de Passageiros / Estação do Metrô – Barro
28 – Praça Nossa Senhora da Boa Viagem
Fruto da pesquisa realizada pela dramaturga Nina Caetano e pelas atrizes Lissandra Guimarães, Erica Vilhena e Joyce Malta, a peça Baby Dolls, que já se apresentou no FIT Rio Preto e na Manifestação Internacional da Performance, provoca interrupções no cotidiano dos transeuntes que, desavisados, se deparam com ela, no meio da rua. A partir de referências da arte contemporânea, como os procedimentos work in process, o conceito de corpo instalação e a obra de Artur Barrio, Baby Dolls discute a fabricação do modelo feminino presente na sociedade atual.

Atividades Paralelas


Seminário “Cenografias para um Teatro em Trânsito”, com a participação de José Carlos Serroni (SP), João Denys Araújo Leite (RN/PE), Marcondes Lima (PE) e Cláudio Lira (PE) – de 21 a 24 de novembro, das 10h às 12h, no Teatro Apolo.

Oficina “Reflexões sobre Cenografia e o Espaço Cênico”, com José Carlos Serroni (SP) – de 18 a 21 de novembro, das 14 às 18h, no Oi Kabum!.

Oficina de Cenotécnica, com Helvécio Alves Izabel (SP) – dias 17 e 18 de novembro, das 9h às 13h, e dia 19, das 8h às 16h, no Teatro Apolo.

Oficina de Sonoplastia, com Roberto Gill Camargo (SP) – de 25 a 27 de novembro, das 14h às 18h, na Sala de Dança do Teatro de Santa Isabel.

Oficina “Como se Fabrica uma Mulher?”, com a Cia. Obscena (Agrupamento Independente de Pesquisa Cênica-MG), propondo a produção de textualidades cênicas diversas por meio do desenvolvimento de relações com objetos, espaços, corpos e narrativas e de procedimentos de corpo instalação – de 25 a 27 de novembro, das 9h às 13h, no Espaço Compassos.

Inscrições gratuitas no Teatro Hermilo Borba Filho (Tel. 3232 2028).

Serviço

XIV Festival Recife do Teatro Nacional
De 19 a 29 de novembro

domingo, 4 de outubro de 2009

Cordel do Amor Sem Fim




Estréia no dia 8 de outubro, no Teatro Apolo, o espetáculo Cordel do Amor sem Fim. Com direção e produção de Samuel Manoel Santos e texto da escritora Cláudia Barral, Cordel... foi financiado com recursos do Funcultura/2008. Também integra a produção a Poste Soluções Luminosas, que até então desenvolveu soluções de iluminação para diversos espetáculos na cidade. O figurino é de Agrinez Melo, Música de Josias Albuquerque, direção de arte de Fernando Kehler.

A Trama

Cordel do Amor sem Fim se passa na cidade de Carinhanha, sertão baiano, às margens do Rio São Francisco, que de certa maneira é um dos personagens da trama. Na cidade vivem três irmãs – a velha Madalena, a misteriosa Carminha e a jovem e sonhadora Tereza –, por quem José é apaixonado. Drummondianamente, Carminha ama José, que ama Tereza que ama Antônio, um viajante por quem ela se apaixona no porto da cidade, no dia em que um almoço marcaria o pedido de casamento feito por José.

É a partir deste ponto que fica evidente como Carminha renova suas esperanças por José; e que Madalena, a mais velha, procura como pode evitar que Tereza viva de uma vã promessa, à espera no porto pela volta de Antônio. Madalena via no casamento da irmã a possibilidade de concretização de seus próprios sonhos não realizados

Toda a trama então se desenrola em função desse tempo de espera e de esperanças. Tereza é tocada por um desejo sem medida, que a faz viver todos os dias em função dele. A certa altura, ela afima: “o tempo é coisa que não tem medida”, o mesmo se diz do amor. A principal concepção que permeia o espetáculo é pensar o tempo, ou Cronos, o mais jovem dos Titãs da mitologia grega, como gerador e regedor das situações, daquilo que os personagens vivem em cena.

A Montagem

O diretor Samuel Santos optou por uma montagem enxuta, mas refinada. O cenário é mínimo, cada elemento em cena tem uma carga simbólica e funcionalidade definidas, que se integram. Essa simplicidade ressalta a presença e o trabalho do ator. Por causa dessa opção estética, a preparação do elenco lançou mão de diversos métodos.

Passando inicialmente pela leitura branca do texto e da análise do perfil psicológico dos personagens, a preparação incluiu técnicas de canto e voz, com fonoaudióloga e professor de canto. O apuro corporal foi um elemento fundamental pois foi ele que conduziu à incorporação dos personagens graças à formação de uma partitura física, dentro do sistema desenvolvido pelo diretor russo Michael Tchekov. Para isso, foram fundamentais as aulas de Tai Chi Chuan no sentido da incorporação de elementos orientais. O resultado é uma movimentação harmônica dos personagens, que em certos momentos da encenação se aproxima de uma dança articulada com a trama.

As diversas lnguagens e técnicas usadas para narrar de forma orgânica a dinâmica e a atmosfera da trama se apóiam nas possibilidades físicas desenvolvidas pelo elenco e em seu trabalho de pesquisa.

Como afirma Samuel Santos, trata-se de um espetáculo de influências, onde diversas referências norteiam a atuação dos atores – passando por fontes orientais, regionais nordetinas, africanas, ibéricas e que podem ser verificados na dança, no figurino, na iluminação e no cenário.

A procura de um uso orgânico para as múltiplas linguagens e técnicas resulta numa criação híbrida, “um amálgama de linguagens que faz a encenação não um espaço comum, mas um campo liberto e criativo”, afirma o diretor Samuel Santos.
O texto

Cordel do Amor Sem Fim é uma obra de uma jovem escritora baiana, Cláudia Barral, muito inspirada nos relatos que seu pai fazia sobre a cidade de Carinhanha. Embora o título possa remeter ao gênero cordel como praticado no Brasil, ou seja, rimado e metrificado, Cláudia baseou-se na tradição ibérica de dependurar em cordas livros, romances e peças de teatro para serem vendidas.

Ele é um texto de teatro que bebe na fonte do contemporâneo e transcende o cotidiano do tema proposto e o coloca em outra perspectiva: a da universalidade da relação e do sentimento no seu estado mais primitivo.

Formada em Interpretação Teatral pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, Cláudia foi assistente de direção de João Falcão em “Cambaio”, musical de Chico Buarque e Edu Lobo em 2001. Neste mesmo ano recebeu o Prêmio Copene de Teatro na categoria melhor autor pelo texto “O Cego e o Louco”, encenada por Othon Bastos e Rogério Fróes, com direção de Gracindo Júnior – antes disso, o mesmo texto recebeu uma leitura dramática histórica por José Lewgoy.

Cordel do Amor Sem Fim foi premiado em terceiro lugar pelo Prêmio Funarte de Dramaturgia, em 2003.

O diretor

Samuel Manoel dos Santos é um velho conhecido dos palcos pernambucanos. Como ator de teatro, trabalhou em: ‘Peter Pan’ direção de Manoel Constantino, O Hipopocaré, direção de Carlos Carvalho, “Minha Infância Querida “ de Maria clara Machado, direção Carlos Sales, “ Concerto para Virgulino sem Orquestra “ de Vital Santos, “Memórias Póstumas de Brás Cubas “, de Machado de Assis”, “Dois Perdidos numa Noite Suja “, de Plínio Marcos com direção de Normando Roberto Santos dentre outros.

Como diretor, se notabilizou com o espetáculo “A Terra dos Meninos Pelados”, de Graciliano Ramos, em 2002; a montagem levou 9 prêmios no Janeiro de Grandes Espetáculos/2003. Samuel dirigiu também: “A Falecida” de Nelson Rodrigues , em 2000 e em 2003, montou o “Menino Minotauro”, de Luís Felipe Botelho”; “Minha Infância Querida”, de Maria Clara Machado, “São Bernardo”, de Graciliano Ramos; e o texto premiado pela FUNARTE em 2003, de sua autoria, “O Amor do Galo da Madrugada Pela Galinha D’Água” em 2006 onde ganha o premio de melhor espetáculo para infância no janeiro de grandes espetáculos.

Samuel foi ainda Melhor Diretor na categoria Teatro para a Infância pelo espetáculo “Historinhas de Dentro”, no prêmio Janeiro de Grandes Espetáculos 2009. Também recebeu o Prêmio Especial de Teatro para Crianças pela dramaturgia voltada para as crianças.

FICHA TÉCNICA

Texto - Claudia Barral
Encenaçao e cenografia - Samuel Santos
Figurino - Agrinez Melo
Iluminaço- O Poste Soluções Luminosas
Programaçao visual = Java aAraújo
Professor de Tai Chi Chuan - Mestre Manoel Francisco
Música - Josias Albuquerque
Direção de arte – Fernando Kehler

Elenco
AGRINEZ MELO (CARMINHA)
MONALIZE MENDONÇA (TEREZA)
NANA SODRÉ ( MADALENA E ANTONIO)
THOMAZ AQUINO ( JOSÉ)

Samuel Manoel dos Santos: 8835.6304
Luiz Carlos (ASCOM): 9996.5742

Estréia do espetáculo "Cordel do Amor Sem Fim"

Teatro Apolo: 08 e 09 de Outubro - 20:00h
Espaço Compassos: 16,23 e 30 de Outubro - 19:00h
06,13,20 e 27 de Novembro - 19:00h

Anote: O aconchegante "Espaço Compassos" fica na Rua da Moeda,93 (Primeiro Andar) Recife Antigo.

*Obs: Entrada gratuita e espetáculo livre para maiores de 18 anos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009


Garanhuns se prepara para Festival de Teatro em outubro

As cortinas se abrem para a estréia do Festival de Teatro de Garanhuns, que começa no dia 10 de outubro e segue até 17 do mesmo mês. Com o propósito de estimular o acesso do grande público às artes, os preços são populares e os ingressos podem ser adquiridos no local de cada espetáculo ao preço único de R$ 3,00.

As apresentações ocorrem no Espaço Cultural Luiz Jardim e no Parque Ruber Van Der Linden. Também estão na programação oficinas e mesas-redondas com diretores e dramaturgos.

Confira programação completa

Sábado, 10/10
19h00 Solenidade de Abertura
Local: Teatro Luiz Souto Dourado
20h Filme Noir – 1ª sessão (Formas animadas) - Cia. PeQuod Teatro de Animação – RJ
Classificação: Livre - Local: Teatro Luiz Souto Dourado

Filme Noir - RJ

Domingo, 11/10
16h A Paixão e a Sina de Mateus e Catirina (Rua) - Tropa do Balaco Baco – Arcoverde – PE
Classificação: Livre - Local: Parque Ruber van der Linden

20h Filme Noir – 2ª sessão (Formas animadas) - Cia. PeQuod Teatro de Animação – RJ
Classificação: Livre - Local: Teatro Luiz Souto Dourado

Segunda, 12/10
15h Vade-Retro (Rua) Tropa do Balaco Baco – Equipe Teatral de Arcoverde – PE
Classificação: Livre - Local: Pátio interno (Colégio Diocesano de Garanhuns)

16h00 Lançamento do Livro “Pregando Peças”, do autor Carlos Janduy
Local: Auditório do Colégio Diocesano de Garanhuns

20h Mais um Tiquim de Nós (Adulto) - GCETH – Garanhuns – PE
Classificação: 12 anos - Local: Teatro Luiz Souto Dourado

Terça, 13/10
11h Palhaçadas – Histórias de um Circo sem Lona (Infância e Juventude) - Cia 2 em cena – Recife – PE
Classificação: Livre - Local: Teatro Luiz Souto Dourado

15h Histórias de Pingos de Chuva (Infância e Juventude) - Companhia Ânima de Teatro – Recife – PE
Classificação: Livre - Local: Teatro Luiz Souto Dourado

20h Entre Amores, Flores e Frustrações – 1ª sessão (Adulto) - Companhia Teatral Nós de Gato (SESC Garanhuns)
Classificação: 12 anos - Local: SESC Garanhuns

Quarta, 14/10
11h Mamulengo Tomé
(Bonecos) - Parente e as Irmãzinhas do Melê – Garanhuns – PE
Classificação: Livre - Local: Espaço Cultural Luiz Jardim – Centro

20h Entre Amores, Flores e Frustrações – 2ª sessão (Adulto) - Companhia Teatral Nós de Gato (SESC Garanhuns)
Classificação: 12 anos - Local: SESC Garanhuns

Quinta, 15/10
16h00 Palestra com Ivonete Melo – SATED/PE - Tema: Profissionalização dos agentes da cena
Local: Salão de eventos - SESC Garanhuns

20h A Dona da História (Adulto) – Trup Errante e Pé nu Palco – Petrolina – PE
Classificação: 12 anos – Local: Teatro Luiz Souto Dourado

Sexta, 16/10
10h Pinóquio e suas Desventuras

(Infância e Juventude) – Cênicas Cia. de Repertório – Recife – PE
Classificação: Livre - Local: Teatro Luiz Souto Dourado

20h Que Muito Amou (Adulto) - Cênicas Cia. de Repertório – Recife/Garanhuns – PE
Classificação: 16 anos - Local: Teatro Luiz Souto Dourado

Sábado, 17/10
14h00 Mesa Redonda: Cadeia Produtiva da Arte
Convidados: José Manoel Sobrinho, Galiana Brasil, Leidson Ferraz, Ivonete Melo,
Teresa Amaral, Marcus Rodrigues, Carlos Janduy, Elias Mouret, Jorge Clésio,
Maria Rita Freire Costa. Mediação: Lílian Ferreira
Local: Salão de eventos SESC Garanhuns

16h00 Lançamento da coleção de livros Memórias da Cena Pernambucana
(4 volumes), de Leidson Ferraz
Local: Salão de eventos SESC Garanhuns

20h Enamorados... A Demanda do Amor - Coletivo Enamorados de Teatro – Recife – PE
Classificação: 12 anos - Local: SESC Garanhuns
23h00 Festa de Encerramento com a banda os “Valvulados e convidados”
Local: Escritório Bar

domingo, 27 de setembro de 2009

Coiteiros Circulação


Circulação Nacional com o espetáculo COITEIROS, com o apoio do FUNCUTURA, pelas capitais do Nordeste:
João Pessoa {20/09}
Natal {27/09}
Fortaleza{24/10}

O dramaturgo paraibano José Américo de Almeida soube com eficiência e perspicácia, mostrar muito bem na sua obra, o ponto-chave básico para o conhecimento e interpretação dos grandes temas do Nordeste. Nos seus romances, com grande maestria e poesia focaliza as secas e o fenômeno do cangaço, onde mostra a grande preocupação social, cruel e agressiva, através da seca e da miséria, tão bem abordados nos seus romances, “A Bagaceira”, "Boqueirão" e "COITEIROS"

“Ninguém mais duvida que a sorte dura, Que a vida insegura,
Não há de mudar sem se transformar, a velha estrutura”.

José Américo de Almeida

Esta montagem é da Companhia Spectrus de Artes Cênicas, que atua no Recife, desde 1995. O espetáculo "Coiteiros", tem a direção de Max Almeida, cuja carreira artística, desfila ao longo dos anos desde 1980, como ator, licenciado em Educação Artística pela UFPE /1984,e Licenciatura Plena-Habilitação em Artes Cênicas / UFPE no referido período, carregando na sua bagagem várias realizações de montagens, sob sua direção.

O espetáculo se desenvolve no ambiente alternativo, partindo do conflito social causado pelo Senhor de Terras explorador, o qual vai gerar uma classe de proscritos: os cangaceiros, heróis e/ou vilões do sertão nordestino. Ao mesmo tempo em que toda essa situação servirá como pano de fundo para um romance, uma relação de amor juvenil no meio desse caos social.

No elenco Demétrio Rangel (Narrador), Marcos Portela (Sexta-Feira), Beto Nery (Sete-Couros), Pascoal Filizola (Roberto), Sandro Sant'ana (Vilarim),Conceição Santos (Dorita) Cris Maya ( Coringa de Dorita), Lêda Oliveira (Zigue), Cristiane Santos (Mãe de Roberto), e André Luiz (Tenente).
A sonoplastia do espetáculo é sustentada por um côro assim constituído: Conceição Santos, Cristiane Maya, Cristiane Santos, Fabiana Karla, Geraldo Barros, Josi Fernandes, Lêda Oliveira, Lili Siqueira.

Na percussão Marcos Paulo Lira, Lili Siqueira e Geraldo Barros.

A operação de luz é de Alexandre Veloso. Figurino e maquiagem de Chico Alexandrino, direção musical de Demétrio Rangel, e a produção executiva a cargo de Lêda Oliveira, Angélica Oliveira e Osmário Menezes. Direção Geral de Max Almeida

Lêda Oliveira
Cia. Spectrus de Artes Cênicas
0xx81- 99527100

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quatro eventos com inscrições abertas
O 16° Janeiro de Grandes Espetáculos, programado para o período de 07 a 27 de janeiro de 2010, numa realização da APACEPE (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco), inscreve produções pernambucanas de teatro para adultos, teatro para a infância e dança (em todo o estado), somente até esta sexta-feira, dia 25 de setembro. Informações completas no site www.janeirodegrandesespetaculos.com ou pelo telefone (81) 3421 8456. Não há inscrição para espetáculos de outros estados (estes, serão convidados pela organização do evento).

Por ainda aguardar posições de apoio da Fundarpe/Governo do Estado de Pernambuco e Prefeitura do Recife, o VII Festival de Teatro de Rua do Recife, inicialmente programado pelo Movimento de Teatro Popular de Pernambuco (MTP/PE) para outubro deste ano, foi transferido para dezembro, no período de 07 a 19, em homenagem ao Cavalo-Marinho. Portanto, as inscrições ainda estão abertas para produções de teatro de rua de todo o Brasil. Maiores informações: (81) 8884 0734 / 9134 7116 / 9934 4338 / 8608 6422 / 9416 6388 ou pelo e-mail mtp_pe@yahoo.com.br

Estão abertas as inscrições para o 21° FETEAG (Festival de Teatro do Agreste), em Caruaru, para grupos profissionais e estudantis, numa realização do Teatro Experimental de Arte (TEA). Mandar material via sedex, até esta sexta-feira, dia 25 de setembro, ou entregar pessoalmente no Teatro Lício Neves – Rua Carlos Laet, 348, Indianópolis – Caruaru/PE – CEP: 55.024-050 ou na sede do SATED-PE, no Recife (Casa da Cultura, Raio Oeste, 2° andar) até dia 30 de setembro, valendo também inscrição pela internet. Para isso, deve-se disponibilizar no Youtube trechos em vídeo do espetáculo e mandar o link, junto com as demais fichas. Só serão aceitas inscrições via Web até às 23h59 do dia 30/09/2009. O evento vai acontecer de 22 a 31 de outubro. Maiores informações: 81 3721 1346 / 8822 4223 ou www.tea-caruaru.org.br

Também estão abertas as inscrições para o 11° FESTEL (Festival de Teatro de Limoeiro), programado para o período de 02 a 08 de novembro, numa ação da Companhia de Eventos Lionarte. Inscrições até 15 de outubro na Secretaria de Cultura e Juventude: Praça da Bandeira, s/n, Centro, Limoeiro/PE - CEP: 55.700-000. Fone: (81) 3628 9708. Fax: (81) 3628 1211. Maiores informações: lionarte@gmail.com

Merda a todos!
Informações por Leidson Ferraz

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Dois grupos de teatro de Pernambuco se unem e levam para o 16º POA Em Cena Caio F. e suas paixões.
Zero Hora - 16 de setembro de 2009 - CAPA
EM CENA


Caio F é do mundo


Dois grupos de Pernambuco se unem para levar ao palco contos do escritor gaúchoFalando por telefone de Recife, Antônio Rodrigues, que divide a direção de Caio F. – Três Monólogos com o também pernambucano Breno Fittipaldi, avisa: – Não é porque viemos do Nordeste que vamos mostrar uma montagem com cores regionais. Vamos mostrar um espetáculo universal.

Rodrigues está falando da peça que estará em cartaz hoje e amanhã, às 22h, no Auditório do Instituto Goethe, ainda com ingressos à venda. Mas, por tabela, acaba explicando por que a obra de Caio Fernando Abreu (1948 – 1996) parece não sair de cartaz nos palcos.

– Ele escreve sobre os dramas, as solidões e os amores próprios de quem vive nas cidades grandes. E cidades grandes existem em todo o mundo, Nordeste, Europa ou sul do Brasil. Somos todos animais urbanos– diz Rodrigues.

A multiplicação de Caios é tão grande que Três Monólogos é uma combinação de dois espetáculos inspirados em textos do gaúcho – um criado pela Cia do Ator Nu (de Fittipaldi) e outro pela Cênicas Cia de Repertório (de Rodrigues). O coordenador do Em Cena, Luciano Alabarse, assistiu em Pernambuco aos trabalhos e sugeriu aos grupos que se criasse um novo espetáculo a partir deles.

Acabou assim: começa com o monólogo Praiazinha, em que um menino descobre as coisas do sexo observando seu primo; depois, entra em cena a conhecida Dama da Noite, texto ambientado em um bar de final de noite, onde uma criatura de sexualidade indefinida cobra indefinições de um cliente. Em seguida, o público é convidado a relaxar e a provar de um conhaque, antes da trama de Fio Invisível, baseado no conto Além do Ponto, que descreve a jornada sentimental de um solitário que corre a cidade atrás de alguém que o acolha.

Rodrigues observa que não importa tratar-se de contos, romances ou textos dramatúrgicos, a obra de Caio exibe características que seduzem os encenadores: um tom confessional que convoca à cumplicidade, descrições atentas que facilitam a visualização das cenas, talento para descobrir poesia e redenção em temas muitas vezes violentos.


– E o texto em si – festeja Rodrigues. – Mesmo quando não eram pensadas para o palco, as falas que Caio escrevia saíam com uma fluência pronta para estar em cena.
http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2654189.xml&template=3898.dwt&edition=13133§ion=999
RENATO MENDONÇA do Zero Hora



Marcelo Francisco e Gilberto Gawronski


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Folha de São Paulo - 08 de setembro de 2009
Porto Alegre em Cena liga teatros de Recife e Montevidéu


Em seu 16º ano, o Porto Alegre em Cena, um dos mais importantes festivais de artes cênicas do país, abre as cortinas a partir de hoje tanto para uma compatriota distante, Recife, quanto para uma estrangeira vizinha, Montevidéu. E também, por que não, para um diálogo entre as duas.
Com três representantes, a produção pernambucana é um dos destaques da programação nacional e encabeça uma comitiva nordestina encorpada --comparecem cinco títulos da região, quando o habitual nas grandes mostras do Sul e do Sudeste é ter, no máximo, dois.
Em um dos espetáculos recifenses, reverbera um sotaque gaúcho: "Caio F. - Três Monólogos" costura contos de Caio Fernando Abreu (1948-1996), autor cada vez mais encenado por jovens grupos no Brasil.
Na ala internacional, é o Uruguai que mais envia peças a Porto Alegre. Há desde um texto da franco-iraniana Yasmina Reza protagonizado por César Troncoso (que o público brasileiro conhece do filme "O Banheiro do Papa") até "biografias-em-cena" dos pintores Van Gogh e Frida Kahlo.http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u620747.shtml


LUCAS NEVES da Folha de S.Paulo


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Jornal La República - 18 de setembro de 2009- Uruguai


Muestra. Una mirada a lo más destacado del arte de las tablas
Prosigue a toda marcha el festival teatral "Porto Alegre en Escena"



En la continuación del decimosexto Festival de teatro de Porto Alegre por Jorge Arias

Cena Fio Invisível

"Caio Fernando Abreu, tres monólogos", de Antônio Rodrigues y Breno Fitipaldi (de Pernambuco, Teatro del Instituto Goethe) es un estreno del Festival que une "Fio invisível de minha cabeça", "Praiazinha" y "A dama da noite" de Caio Fernando Abreu. Con buenas interpretaciones de Henrique Ponzi, Antonio Rodrigues y Marcelo Francisco, las tres piezas desarrollan los temas permanentes de Abreu, con su energía habitual: el elusivo sentido de la vida y el placer y sobre todo "...el temor de haber sido y un futuro terror".


http://www.larepublica.com.uy/cultura/381058-prosigue-a-toda-marcha-el-festival-teatral-porto-alegre-en-escena


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Jornal do Brasil - 18 de setembro de 2009 - RJ
De Beckett a Caio Fernando Abreu no 'Porto Alegre em Cena'


Daniel Schenker, Jornal do Brasil
PORTO ALEGRE - RS

A diversidade do teatro de Pernambuco despontou nos espetáculos apresentados na 16ª edição do festival Porto Alegre em Cena. O grupo Magiluth recebeu aplausos entusiasmados por Ato, trabalho no qual conjugaram o universo clownesco com assumida inspiração em Samuel Beckett (1906-1989). A Companhia Ator Nu e a Cênicas Companhia de Repertório somaram forças na realização de Caio Fernando Abreu – Três monólogos, resultado de adaptações teatrais de textos não dramatúrgicos do escritor (1948-1996). E Ivaldo Mendonça mostrou Tempo fragmento, criação filiada ao campo da dança que faz carreira há um ano e meio.

– Existe uma efervescência de companhias jovens no Recife desde o ano 2000 – diagnostica Pedro Vilela, integrante do Magiluth, companhia que fundou o Grite (Grupos Reunidos de Investigações Teatrais), movimento que visa à discussão de políticas públicas.

Pedro também faz referência a outros grupos que vêm se destacando nos últimos anos, como Coletivo Angu de Teatro, Fiandeiros, Quadro de Cena, Totem, Marco Zero e a já citada Cênicas Companhia de Repertório. O Magiluth surgiu em 2004, no curso de licenciatura em artes cênicas da Universidade Federal de Pernambuco. Lançou-se profissionalmente com o espetáculo Corra, uma investigação em torno do ator-narrador inserido no teatro épico. Mudaram de rumo em Ato, encenação em que aborda, sem utilizar a palavra, as relações de poder.

– Buscamos desenvolver a temática do poder através da figura do clown. Mesclamos com influências dos quadrinhos e dos desenhos animados. E construímos cenas fragmentadas, absurdas e contrastantes na alternância entre a despretensão da gag e a perspectiva trágica – desenvolve Júlia Fontes, que assina o espetáculo com Thiago Liberdade.

A principal referência no universo de Beckett é a da peça Ato sem palavras 1. Em vez do personagem que vaga pelo deserto impotente diante dos desígnios de uma força superior, os diretores enfocam disputas de poder num sistema hierárquico claramente definido. Mas há também apropriações de outros textos, como Esperando Godot, a exemplo da reprodução da relação de domínio e dependência entre Pozzo e Lucky. Depois de Ato a companhia partirá para novo desafio: a adaptação de Diário da guerra de São Paulo, livro de Fernando Bonassi, no qual retomará as bases do teatro narrativo a partir de oficinas com profissionais como Marcio Marciano, da Companhia do Latão, atualmente radicado na Paraíba, onde conduz o Coletivo Alfenim.

Perguntas ao público

Caio Fernando Abreu – Três monólogos surgiu de uma proposta lançada pelo próprio diretor do Porto Alegre em Cena, Luciano Alabarse, que assistiu, no Janeiro de Grandes Espetáculos, às apresentações de monólogos concebidos a partir de contos de Caio – Uma praiazinha de areia bem clara, ali, na beira da sanga, A dama da noite e Além do ponto. Os dois primeiros foram assinados pela Cênicas Companhia de Repertório; o último, reunido num trabalho intitulado Fio invisível da minha cabeça, pela Companhia do Ator Nu.

– São contos sobre personagens que estão à margem e amaram demais – resume o produtor Edjalma Cassemiro de Freitas.

Os diretores Breno Fittipaldi e Antônio Rodrigues vêm estreitando contato com a obra de Caio Fernando Abreu há bastante tempo.

– Conheci seus textos em 1988, época em que havia lançado Morangos mofados. De início, não imaginei transportá-los para o teatro. Até que em 2000 ministrei um curso e concluí com trabalho a partir dos contos de Os dragões não conhecem o paraíso – lembra Fittipaldi.

Fittipaldi e Rodrigues constatam uma preponderância na adaptação de obras não dramatúrgicas para o palco em detrimento dos textos escritos para teatro, ainda que o público já tenha visto encenações de A maldição do Vale Negro e Pode ser que seja só o leiteiro lá fora.

– Nos textos teatrais há um humor mais leve. Mas acho que muitos compraram a ideia de um Caio mais noturno e cruel, próprio da produção literária – opina Rodrigues.

Representante da dança no Porto Alegre em Cena, Ivaldo Mendonça mostrou Tempo fragmento, espetáculo lacunar, no que se refere à determinação em deixar espaços para o espectador preencher.

– Trabalhamos com a intensidade do movimento, o que não implica em emoções. Afinal, procuramos justamente não induzir o público a uma leitura específica – justificaIvaldo Mendonça.

Tempo fragmento parte tanto de experiências pessoais dos bailarinos quanto de pesquisas realizadas durante o processo.

– Como o suporte é a nossa vivência, falamos sobre passado e presente. Além disso, formulamos questionários e distribuímos para pessoas próximas, mas de classes sociais diferentes. Lançamos perguntas como: “Você acha que seu tempo de vida termina na morte ou numa tristeza?”. As respostas costumam ser parecidas – aponta Ivaldo.


http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/09/18/e18096248.asp


Daniel Schenker viajou a convite da organização do festival



No Camarim com Luis Salem, Gilberto Gavronski e Nildo arente(Breno Fitipaldi, Henrique Ponzi, Marcelo Francisco e Antônio Rodrigues)



Final da apresentação Instuituto Goethe

Entrevista na Rádio no RS


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Crítica Rodrigo Monteiro

20 de Setembro de 2009
16° Porto Alegre em Cena: Caio Fernando Abreu: três monólogos
Caio de Setembro
por Rodrigo Monteiro

http://teatropoa.blogspot.com


[foto: diego pisante/divulgação]

Try to remember the kind of September
When life was slow and oh, so mellow.
Try to remember the kind of September
When grass was green and grain was yellow.
Try to remember the kind of September
When you were a tender and callow fellow.
Try to remember, and if you remember,
Then follow.*


Depois de terem sido vividas, as coisas não podem morrer. Você pode fingir, fazer de conta que elas não existem, que não estão ali, não lembrar delas sempre, mas achar que desapareceram é impossível. A vida se constrói em movimentos, todos eles sem retorno. É de Heráclito a conclusão de que você nunca toma banho no mesmo rio duas vezes. O novo só é novo uma vez. E, em December, lembramos (ou lembraremos) com prazer the kind of September. Quando a vida era devagar e doce, a grama era verde e você (não importa quem) era terno e próximo.

Foi Caio Fernando Abreu quem soprou em September, esse virginiano gaúcho com uma vida cheia de furacões dentro de si. Em December, só conseguimos vislumbrar a ingenuidade de September. Caio aponta o dedo na ferida e nos faz, near Christmas, conviver com a dor de que muito provavelmente nem Papai Noel exista. Depois de ler Caio, e viajar com ele, só os medíocres são ingênuos.

Quando a Cia Ator Nu e a Cênicas Cia de Repertório, ambas de Recife, iniciaram, no palco do Goethe, três monólogos de Caio, eu sabia que dali não era possível sair como entrei. Talvez mesmo isso nunca seja possível, mas é uma certeza quando se trata de um texto desse autor. Caio me ensinou a dar-me rosas brancas para que eu as colorisse com as cores da minha vida. Me ensinou o prazer de suores noturnos, de companhias desconhecidas, de momentos fugazes. Me ensinou o gosto salgado de estar vivo, a ouvir o próprio coração, tomar chá. Um conto do Caio F. é sempre uma viagem sem volta em que não se é passageiro, mas testemunha.

Na platéia, somos testemunhas de três monólogos benvindos, cada um por um motivo. Cada texto com o seu segredo a segredar.

No primeiro, a solidão das lembranças que não se apagam e nos individualizam. O habitar um único e pequeno espaço dentro de nós mesmos, no palco traduzido por toda uma marcação sobre uma caixa pequena e apertada. Um único foco sobre o ator, a claustrofóbica sensação de segredos sendo amarrados no peito, escondidos contra o mundo que os deve descobrir. Quem já se abriu para pessoas erradas, sente na carne pedaços de sua carne em bandejas vergonhosas.

No segundo, a amargura de quem brilha para poucos. Um brilho sublime que só não é para qualquer um porque, infelizmente, de pobrezas o mundo é cheio. Cheio e rodante, pois, na roda, estão os que não param para viver. A Dama da Noite é um sol cuja luz é possível enxergar.

No último, a vontade de ser feliz, a confiança de que, ao bater e esperar, um dia, a porta irá se abrir. A fé de que há um pouco de lógica nessa vida que nos permite confiar que, se fizermos por merecer, haveremos de ganhar nosso quinhão. Mesmo molhados e fedidos, cansados e sujos, estamos a bater e a esperar, batedores e esperançados. Sonhadores.

Cada ator e suas qualidades, embora destaque a antecipação frustrante dos gestos às palavras no primeiro e o excesso de recursos cênicos no terceiro, o que polui o último monólogo de um jeito bastante cansativo. Todos, no entanto, honestos a enfrentar as sensações e os sentimentos que o texto lhes trouxe e que eles, agora, hão de nos fazer sentir e lembrar.

Cá lembro de Caio e do peso de suas palavras.

Ficha Técnica:
Texto: Caio Fernando Abreu
Direção: Breno Fittipaldi e Antônio Rodrigues
Adaptação: Antônio Rodrigues
Elenco: Henrique Ponzi, Antônio Rodrigues e Marcelo Francisco
Iluminação: Luciana Rapozo
Trilha Sonora: Sônia Guimarães e Antônio Rodrigues
Produção: Edjalma Cassemiro de Freitas

http://thingsmag.blogspot.com/2009/09/16-porto-alegre-em-cena-caio-fernando.html

Comente e Participe!!!

domingo, 13 de setembro de 2009

Remo Produções estreia hoje para o público o espetáculo CARÍCIAS

Um jeito moderno para falar de amor
Publicado em 11.09.2009, às 00h03 - Eugênia Bezerra Do Caderno C/ JC

Temas derivados da fragmentação das relações afetivas permeiam o enredo da peça Carícias, que tem direção de Leo Falcão e texto do dramaturgo catalão Sergi Belbel. O novo espetáculo da Remo Produções Artísticas estreia, para convidados, sábado e entra em cartaz no domingo, às 20h, no Teatro Hermilo Borba Filho.

Carícias tem uma estrutura circular, em que o personagem de uma cena dialoga com outro do quadro seguinte. Os personagens não tem nomes próprios, são a garota, o homem velho, etc. A ação se desenvolve em uma passarela, ladeada pelas duas arquibancadas nas quais o público se acomoda. “Leo optou por um tabuleiro conceitual. Uma estética mais conceitual do que realista, algo que se vê pouco no teatro pernambucano”, ressalta Whalter Holmes, responsável pelo cenário e figurino.

A montagem surgiu pelo desejo dos atores Carlos Lira, Cira Ramos, Marcelino Dias e Paula de Renor de continuarem trabalhando juntos após a remontagem de Fernando e Isaura, em 2005 (posteriormente, também integraram o elenco de Carícias Ana Cláudia Wanguestel e Rodrigo Garcia).

Para isto, escolheram o texto do premiado Sergi Belbel – por sua essência visceral e por tratar de questões atuais, e queriam trabalhar com um novo diretor. “O texto traz essa questão do relacionamento, da falta de comunicação. Achamos que seria interessante e difícil de interpretar, queríamos experimentar. Para a direção queríamos uma pessoa que não tivesse trabalhado com a gente antes, até de uma outra linguagem, para fazer o contraste”, explica Paula de Renor. Assim o grupo chegou ao nome do cineasta Leo Falcão.

Em seu primeiro trabalho de direção teatral, Falcão trouxe elementos do realismo fantástico, que são referência de suas criações no audiovisual. Também fez inserções de textos de Neil Gaiman (Sandman), Clarice Lispector (Perto do coração selvagem) e Erasmo de Rotterdam (O elogio da loucura). “Dirigir teatro está sendo interessante para mim, para investigar outras potencialidades expressivas. Meus dois últimos filmes foram documentários, então também há uma retomada no trabalho com o ator, que eu gosto muito”, avalia Leo Falcão. Neste processo, ele contou com a assistência de direção e preparação de elenco de Karina Falcão.

A montagem de Carícias foi financiada através do Prêmio Miriam Muniz de Fomento ao Teatro, da Fundação Nacional de Artes (Funarte), com R$ 100 mil. O projeto também foi aprovado pelo Sistema de Incentivo à Cultura do Recife, com cerca de R$ 46 mil, mas ainda está captando recursos.


SERVIÇO
Estreia aberta ao público: 13 de setembro (domingo), às 20h
Temporada: até 11 de outubro (sábados e domingos, às 20h)
Local: Teatro Hermilo Borba Filho - Av. Martin Luther King, s/n, Bairro do Recife.
Ingressos: R$ 15,00 e R$ 7,50
Informações: (81) 3232-2030 3232-2028

Fonte: Jornal do Comércio

sábado, 12 de setembro de 2009







Hamlet está nu e Estreia hoje no Barreto Júnior

Publicado em 12.09.2009


Espetáculo criado por João Denys para os atores Edjalma Freitas e Henrique Ponzi estreia no Barreto Jr.

Eugênia Bezerra
ebezerra@jc.com.br


Presos a um espaço restrito, no qual são forçados a conviver, os personagens Hamlet e o Coveiro (ambos extraídos da tragédia escrita por William Shakespeare), ressurgem na peça Encruzilhada Hamlet, da Cia. do Ator Nu. A peça tem direção de João Denys e trilha sonora composta por Naná Vasconcelos. A estreia acontece hoje, às 20h, no Teatro Barreto Júnior, onde o espetáculo cumpre temporada até o dia 18 de outubro.

“Absolutamente não é uma adaptação de Hamlet”, afirma João Denys. O diretor prefere apresentar o trabalho como “um texto original, dividido em três partes assim denominadas: Um retábulo para os luminares celestes, Um retábulo para os espíritos e Um retábulo para os loucos e deserdados”.

Ele explica que, no início, a proposta dos atores da Cia. do Ator Nu (Edjalma Freitas e Henrique Ponzi) era realizar uma montagem de Hamletmachine, do alemão Heiner Müller. “Quando eles me procuraram em 2004, era esse o intuito, este é um espetáculo para dois atores e seria a estreia da companhia. Mas eu estava escrevendo uma tese e não poderia montar a peça, por isso sugeri estudarmos a origem do Hamletmachine. Passamos um ano inteiro estudando Hamlet. Foi a hora de sistematizar o que foi escrito sobre a obra em português, do psicanalítico ao histórico e no próprio teatro”, recorda o diretor.

Após este processo, decidiram não montar o espetáculo alemão e partir para um texto próprio: “Aquela realidade se afastava muito de nós, queríamos algo que dissesse algo da nossa cultura”, lembra Denys. Ele chegou a contactar o poeta Jomard Muniz de Brito para escrever o texto na época, mas só pôde retomar o projeto (sozinho) um tempo depois.

Assim o trio chegou à montagem que estreia hoje. “É como se eu pegasse a cena do coveiro de Hamlet e criasse toda uma história, tendo o Hamlet e o coveiro como personagens de Shakespeare, conscientes de sua existência como personagens teatrais”, explica Denys, que vê nesta peça uma homenagem ao próprio teatro: “Hamlet é uma obra central do teatro do Ocidente, que aglutina toda uma ideia do teatro”.

No palco, é como se os personagens revolvessem a cova onde foram enterrados há séculos e ressurgissem no momento em que a peça está sendo apresentada – Edjalma Freitas interpreta Hamlet, Henrique Ponzi é o coveiro, e eles contracenam nus. “Tenho predileção por essa cena. Faz parte do meu estilo, essa coisa do grande e do pequeno (representados pelos personagens, um príncipe e um homem do povo). Há uma refeitura da minha dramaturgia”, ressalta o diretor.

Também foi de Denys a ideia de convidar Naná Vasconcelos para compor a trilha sonora. “Já tinha trabalhado com uma música dele no espetáculo O círculo da vida. Sempre fui apaixonado pelo experimento vocal e musical que ele tem. Ele captou o espetáculo” resume.

Naná Vasconcelos também aprovou a experiência. “Eles me mandaram o script e eu fiquei curioso, sei como é a dificuldade de fazer teatro aqui no Brasil, especialmente no Nordeste. Eu queria fazer parte disso. Quando fui encontrá-los a primeira vez, descobri que quem estava dirigindo era uma pessoa que realmente gosta do trabalho, isso reforçou a minha vontade de fazer. Fui aos ensaios duas vezes e depois fui para o estúdio. Quando voltei, o diretor disse que era isso mesmo que ele queria. Tudo colaborou”, afirma o músico, que vai incluir o tema da peça em seu próximo disco, Sinfonia e batuques.

A peça Encruzilhada Hamlet recebeu o apoio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), com cerca de R$ 78 mil, e do Prêmio de Fomento às Artes Cênicas da Prefeitura da Cidade do Recife, no qual cada um dos cinco selecionados recebeu R$ 20 mil. A estreia nacional aconteceu no último dia 7 de setembro, no 17º Festival de Teatro Nordestino de Guaramiranga (CE).

» Encruzilhada Hamlet. Sábados e domingos, às 20h, no Teatro Barreto Júnior. Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina. Ingresso:R$ 10 e R$ 5. Informações: 3232-3054. Fonte: Jornal do Comércio

quinta-feira, 10 de setembro de 2009


Mesmo sem nenhum teatro disponível, a cidade de Arcoverde é palco para o I Festival Cena Aberta – Semana Geraldo Barros

Piquenique no Front - Foto Sacha Alencar

Porta de entrada do sertão pernambucano e referência de uma produção teatral de qualidade, a cidade de Arcoverde será palco, a partir desta sexta-feira, de 11 a 20 de setembro de 2009, do I Festival Cena Aberta – Semana Geraldo Barros, promovido pela Associação Cultural Tropa do Balaco Baco, com incentivo do Funcultura/Governo do Estado de Pernambuco e apoio do Sesc e Prefeitura Municipal de Arcoverde. Além da presença de vários espetáculos teatrais, oriundos do Acre, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte, Pernambuco e França (o objetivo é que cada grupo participante experimente locais diferentes em suas apresentações, evidenciando a característica desse festival de teatro para múltiplos espaços, já que a cidade não possui nenhuma casa de espetáculos disponível: o Sesc está reformando o seu auditório há anos; e o Teatro Geraldo Barros Farias, prometido pela Prefeitura em gestões passadas, nunca foi entregue à população e encontra-se interditado por desvio de verbas e nenhuma infra-estrutura), o evento vai contar ainda com aulas-demonstrações de trabalho de quase todas as equipes participantes, oficina de clown com a equipe francesa Cie Du P’Tit Doigt, dois colóquios, discutindo “A Cadeia Produtiva da Arte” e “As Artes Cênicas e Seus Espaços de Representação”, lançamento de livros (da coleção “Memórias da Cena Pernambucana”, do jornalista e pesquisador teatral Leidson Ferraz) e exibição, em estréia, de um documentário sobre Geraldo Barros, saudoso diretor de teatro, agitador cultural do movimento artístico em Arcoverde e primeiro diretor de Cultura do município, além de debates sobre cada espetáculo. Também estão agendados shows musicais, cortejo pelas ruas e uma festa de confraternização, intitulada “Evoé Baco!”.

Ciclopes - Foto Ricardo Mendes

As apresentações teatrais vão ocupar o Presídio Brito Alves, Galpão da Estação da Cultura, Largo de São Geraldo, Praça da Bandeira, Praça de São Cristóvão, Alto do Cruzeiro, Fundação Terra, Praça da COHAB I, Esporte Clube de Arcoverde, Clube dos Sargentos e Subtenentes, e Escadaria e Canteiro de Obras do Sesc Arcoverde, sempre com entrada franca.
Na programação total, 18 montagens, de quinze equipes diferentes.
Participam: “Piquenique no Front”, da Cia. Visse & Versa de Ação Cênica (Rio Branco/AC), que abre a programação; “Cíclopes”, da Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades (Rio de Janeiro/RJ); “Decripolou Totepou”, solo da atriz Odília Nunes, da Trupe Puxincói, Teatro e Variedade (Tuparetama/PE), com apresentações destinadas ao público infantil das escolas da rede pública de ensino; “A Paixão e a Sina de Mateus e Catirina“ e “Vade-Retro”, ambos com a Tropa do Balaco Baco; “Carmem de La Zone”, do Teatro Experimental da Cena; “O Despertar da Primavera”, do Teatro de Retalhos; e “Federika – O Arlequim Guerrilheiro”, do Grupo Manda Lá de Teatro (os quatro últimos de Arcoverde/PE); “Deus Danado”, do Grupo de Teatro Arte-Em-Cena (Caruaru/PE); “Do Moço e do Bêbado Luna”, com os Loucos e Oprimidos da Maciel e “Enamorados... A Demanda do Amor”, com o Coletivo Enamorados de Teatro (os dois últimos do Recife/PE); “A Dona da História”, da Trupe Errante e Pé nu Palco Grupo de Teatro (Petrolina/PE); “O Cavalo Que Defecava Dinheiro” e “Viva a Nau Catarineta”, ambos do Grudage (Cabo de Santo Agostinho/PE); “Mercadorias e Futuro”, do Teatro de Lirovski (Recife/São Paulo), com Lirinha, líder do grupo Cordel do Fogo Encantado e natural de Arcoverde; “A Peleja do Amor no Coração de Severino de Mossoró“ e “O Inspetor Geraldo”, ambos com o Pessoal do Tarará (Mossoró/RN); e a equipe francesa Cie Du P’Tit Doigt, com o espetáculo “Tous Les Jours Est Um Voyage”, que chega à cidade através da etapa especial do Projeto Palco Giratório no Ano Brasil-França, promovido pelo Sesc. Toda a programação chama a atenção para a necessidade de uma casa de espetáculos estruturada na cidade, pólo de referência de talentos nas artes cênicas.

“A Peleja do Amor no Coração de Severino de Mossoró”

I FESTIVAL CENA ABERTA – SEMANA GERALDO BARROS
PROGRAMAÇÃO


Dia 11 de setembro (sexta-feira)
18h – Cerimônia de abertura na escadaria do Sesc;
18h30 – Espetáculo “Piquenique No Front”, com a Cia. Visse & Versa de Ação Cênica (Rio Branco/AC), na escadaria do Sesc;
20h – Cortejo do Maracatu Batuque do Sertão e Liga de Bois de Arcoverde (Arcoverde/PE), partindo do Sesc para a Estação da Cultura;
21h30 – Espetáculo “Ciclopes”, com a Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades (Rio de Janeiro/RJ), na Estação da Cultura;

Dia 12 de setembro (sábado)
14h30 – Oficina de Clown com a Cie Du P’tit Doigt (França), no Auditório do Sesc;
18h – Espetáculo “Federika – O Arlequim Guerrilheiro”, do Grupo Manda Lá de Teatro (Arcoverde/PE), no Galpão da Estação;

Foto Lucas Emanuel

21h – Espetáculo “Deus Danado”, com o Grupo de Teatro Arte-Em-Cena (Caruaru/PE), na escadaria do Sesc;
22h30 – Lançamento da coleção de livros Memórias da Cena Pernambucana, de Leidson Ferraz, na Galeria de Artes de Arcoverde (CECORA).

Dia 13 de setembro (domingo)
18h – Espetáculo “Tous Les Jours Est Un Voyage”, da Cie Du P’Tit Doigt (França), no Galpão da Estação;
21h – Espetáculo “Enamorados... A Demanda do Amor”, com o Coletivo Enamorados de Teatro (Recife/PE), na escadaria do Sesc.
22h30 – Abertura da Exposição Geraldo Barros, na Galeria de Artes de Arcoverde (CECORA).

Dia 14 de setembro (segunda-feira)

Foto Vanessa Malta

10h – Espetáculo “Decripolou Totepou”, da Trupe Puxincói, Teatro e Variedade (Tuparetama-PE), no Esporte Clube de Arcoverde;
14h30 – Demonstração de Trabalho com o Grupo Manda Lá de Teatro (Arcoverde/PE), no Sesc;
15h – Espetáculo “A Paixão e a Sina de Mateus e Catirina”, da Tropa do Balaco Baco (Arcoverde/PE), no Presídio Brito Alves;
21h – Espetáculo “Piquenique No Front”, com a Cia. Visse & Versa de Ação Cênica (Rio Branco/AC), no Galpão da Estação;
22h – Lançamento do documentário “Geraldo Barros”, no Cine Rio Branco.

Dia 15 de setembro (terça-feira)
9h – Demonstração de Trabalho da Cia. Visse & Versa de Ação Cênica (Rio Branco/AC), no Sesc;
15h – Espetáculo “Carmem de La Zone”, do Teatro Experimental da Cena (Arcoverde/PE), no Canteiro de Obras do Sesc;
18h – Espetáculo “O Despertar da Primavera”, do Teatro de Retalhos (Arcoverde/PE), no Galpão da Estação;
21h – Espetáculo “A Dona da História”, com a Trupe Errante e Pé nu Palco Grupo de Teatro (Petrolina/PE), na escadaria do Sesc.

Dia 16 de setembro (quarta-feira)
9h – Demonstração de Trabalho da Trupe Errante e Pé nu Palco Grupo de Teatro (Petrolina/PE), no Sesc;
15h – Espetáculo “Decripolou Totepou”, da Trupe Puxincói, Teatro e Variedade (Tuparetama-PE), no Clube dos Sargentos e Subtenentes;

Foto Ivan Alecrim

18h – Espetáculo “Do Moço e do Bêbado Luna”, dos Loucos e Oprimidos da Maciel (Recife/PE), na Praça de São Cristóvão;
21h – Espetáculo “O Despertar da Primavera”, do Teatro de Retalhos (Arcoverde/PE), na escadaria do Sesc.

Dia 17 de setembro (quinta-feira)
9h – Demonstração de Trabalho dos Loucos e Oprimidos da Maciel (Recife/PE), no Sesc;
14h30 – Demonstração de Trabalho do Grupo da Gente/GRUDAGE (Cabo de Santo Agostinho/PE), no Sesc;
18h – Espetáculo “A Paixão e a Sina de Mateus e Catirina”, da Tropa do Balaco Baco (Arcoverde/PE), no Alto do Cruzeiro;
21h – Espetáculo “Mercadorias e Futuro”, do Teatro de Lirovski (Recife/São Paulo), na escadaria do Sesc.

Dia 18 de setembro (sexta-feira)
9h – Demonstração de Trabalho do Teatro de Retalhos (Arcoverde/PE), no Sesc;
14h30 – Colóquio “A Cadeia Produtiva da Arte”, no Auditório da AESA;
18h – Espetáculo “O Cavalo Que Defecava Dinheiro”, com o Grupo da Gente/GRUDAGE (Cabo de Santo Agostinho/PE), na Fundação Terra;
21h – Espetáculo “O Inspetor Geraldo”, do Pessoal do Tarará (Mossoró/RN), na Praça da COHAB I.

Dia 19 de setembro (sábado)
9h – Demonstração de Trabalho do Pessoal do Tarará (Mossoró/RN), no Sesc;
14h30 – Colóquio “As Artes Cênicas e Seus Espaços de Representação”, no Auditório da AESA;
18h – Espetáculo “Do Moço e do Bêbado Luna”, dos Loucos e Oprimidos da Maciel (Recife/PE), na Praça da Bandeira;
21h – Espetáculo “Viva a Nau Catarineta”, com o Grupo da Gente/GRUDAGE (Cabo de Santo Agostinho/PE), na escadaria do Sesc;
22h30 – Festa Evoé Baco!, com show de Os Pariceiros (Arcoverde/PE), no Parque Aquático do Sesc.

Dia 20 de setembro (domingo)
18h – Espetáculo “Vade-Retro”, da Tropa do Balaco Baco (Arcoverde/PE), no Largo de São Geraldo;
21h – Espetáculo “A Peleja do Amor no Coração de Severino de Mossoró”, do Pessoal do Tarará (Mossoró/RN), na escadaria do Sesc;
22h30 – Cerimônia de encerramento no Parque Aquático do Sesc, com entrega de troféus e certificados aos participantes e homenageados.


Maiores informações: festivalcenaaberta@hotmail.com ou tropadobalacobaco@hotmail.com / Romualdo Freitas.

Detalhes de divulgação: Leidson Ferraz leidsonferraz@uol.com.br (assessoria de imprensa).

“Histórias de Além-Mar”

História recontada por brasileiros e holandeses



A trajetória de Maurício de Nassau (desde quando foi convidado pela Companhia das Índias Ocidentais para administrar a colônia da Nova Holanda no Brasil até a volta para a Holanda) é retratada pelo espetáculo Histórias de além-mar.

Esta produção é uma versão para o Brasil do espetáculo Verhalen van Overzee, criada pelo Teatro Munganga – companhia fundada na cidade de Amsterdã (Holanda), por quatro artistas brasileiros. “Moro na Holanda há 20 anos, Maurício de Nassau sempre me intrigou. Sou carioca e, quando passava as férias em Maceió, minha avó me contava muitas histórias sobre os holandeses. A vida me levou para a Holanda e, há um tempo atrás, amigos que fizeram trabalhos de escavação aqui (no Brasil) falavam para eu montar um espetáculo. Há toda uma simbologia pra mim”, afirma a diretora Cláudia Maoli.

Nesta montagem, foi mantido o texto original, de Carlos Lagoeiro e Bouke Oldenhof. Marcondes Lima é o responsável pela direção de arte e as músicas são de Sérgio Campello e do grupo SaGrama. Outra mudança se deu no figurino, que na Holanda foi confeccionado nos tons escuros – utilizados no período retratado –, mas no Brasil recebeu tons claros, que remetem ao açúcar. Enquanto na Holanda o elenco era formado por quatro atores, em Pernambuco foram selecionados cinco intérpretes para o espetáculo: Andrezza Alves, Júnior Aguiar, Arthur Canavarro, Marinho Falcão e Carlos Ferrera. Eles ajudam a tocar em temas como a relação colonizador/colonizado, a imigração e o sentimento de ser estrangeiro. "Mostramos a comitiva de arquitetos e artistas que vieram com Nassau, além de fantasiarmos em cima do encontro dele com uma mulher, uma senhora de engenho, e do diálogo dele com um líder indígena e um escravo", detalha Cláudia Maioli, que com o Munganga nunca havia tentado fazer uma peça histórica. "Nossa trajetória traz muita literatura brasileira e Guimarães Rosa", pontua.

A montagem é voltada para o público infanto-juvenil e tem um cunho pedagógico (estudantes de escolas públicas receberão cartilhas educativas), mas elementos foram acrescentados à história oficial. “Estou recriando, pesquisei muito sobre o período, mas não queria uma aula de história. Me permiti algumas ousadias, estou morrendo de medo de os historiadores me colocarem no paredão (risos). Queria espaço para uma coisa lúdica”, explica a diretora.

A peça estreou na capital holandesa em 2007 e contabilizou mais de 100 récitas até março do ano passado, em teatros e museus holandeses, onde o projeto contou com apoio do Ministério holandês de Educação, Cultura e Ciência. com apoio do Ministério Holandês de Educação, Cultura e Ciência, e foi apresentada em diferentes cidades daquele país. Em Pernambuco, o projeto percorre um trajeto que o grupo batizou de A Rota de Nassau. Neste sábado e domingo, a peça será encenada em Itapissuma e Olinda. No Recife, as apresentações acontecem entre os dias 15 de setembro e 4 de outubro, em locais variados, como o Palácio do Campo das Princesas (só para convidados), Instituto Ricardo Brennand e Forte do Brum. A outras paradas serão em Igarassu, dias 20 de setembro e 6 de outubro, e Itamaracá, dia 9 de outubro.

Um perfil mais "emocional" de Nassau, geralmente retratato nos livros de história ora como herói ora como oportunista, foi o caminho trilhado pela diretora Cláudia Maioli, que mora há vinte anos em Amsterdam, na Holanda, onde criou o grupo Teatro Munganga. "O que faço é uma licença poética acerca de algumas passagens históricas. O teatro é interessante para reinventar a realidade", defende a diretora, que criou em cima do texto de Carlos Lagoeiro e Bouke Oldenhof.

A companhia planeja revisitar algumas das cidades por onde passou o conde holandês, continuando a turnê por Itapissuma (sábado, dia 12, às 16h e 18h, no Parque Ecológico); Olinda(domingo, às 18h, no Mercado da Ribeira); Recife (de 15 de setembro a 4 de outubro, em locais como o Palácio do Campo das Princesas, para convidados e o Instituto Ricardo Brennand, aberto ao público, mas a entrada do local custa R$ 5); Igarassu (20 de setembro a 6 de outubro) e Itamaracá (9 de outubro, possivelmente no Forte Orange).

Programação:
  1. Goiana -Hoje (9), às 16h e 20h, no Cine Teatro Polytheama
  2. Itapissuma - sábado (12), às 16h e 18h, no Parque Ecológico
  3. Olinda - Domingo (13), às 18h, de setembro, no Mercado da Ribeira
  4. Recife - Dias 15 e 16 de setembro (só para convidados), às 19h, no Campo das Princesas
    De 22 a 25, de 29 a 30 de setembro, e dias 01 e 02 de outubro (somente para escolas públicas), às 13h30 e 15h30; Dias 26 e 27 de setembro (aberto ao público), às 15h, no Instituto Ricardo Brennand; Dias 03 e 04 de outubro, às 19h, no Forte do Brum
  5. Igarassu - dia 20 de setembro e 06 de outubro, às 16 e 19h
  6. Itamaracá - dia 09 de outubro, no Forte Orange, às 16 e 19h.

    Fontes: Diário de Pernambuco e Jornal do Comércio.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Fotos de Meninas de Engenho no Espaço da compassos















Fotos Antônio Rodrigues
Veja mais fotos no link abaixo:
http://www.flickr.com/photos/arodrilho/sets/72157622325159426/
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terça-feira, 8 de setembro de 2009

MENINAS DE ENGENHO

“Vou contar três histórias de menina, três momentos de amor:
Menina Vida, Menina Flor e Menina Dor!”

Estradeira

Meninas de Engenho é uma narrativa poética que conta, através da voz suave de uma velha Estradeira, três histórias distintas do universo feminino: Menina Vida, uma jovem que vende seu corpo para sobreviver, mas sonha em reencontrar Vida, sua boneca de pano, perdida em meio ao asfalto e às sombras noturnas que a rodeiam; Menina Flor, uma adolescente que vive em sua janela uma longa espera por seu Príncipe Encantado; e Menina Dor, uma criança que vagueia sem rumo na estrada depois de ter perdido “três quartos de sua vida”.

O espetáculo marca os dez anos de existência do Grupo Engenho de Teatro e retoma em cena o diálogo com uma linguagem que vem sendo desenvolvida desde sua estréia com o espetáculo O Terceiro dia, obra inspirada no escritor mineiro João Guimarães Rosa.
A encenação é construída a partir de elementos simples e interpretações alicerçadas em uma pesquisa que alia o gesto sintético à fluência narrativa dos contadores de histórias, ninadas por uma música executada ao vivo, que dialoga estreitamente com a trama do texto.

O espetáculo tem o incentivo da Fundarpe, Governo de Pernambuco, através do Funcultura.


FICHA TÉCNICA:

Texto e encenação: Eron Villar
Direção Musical: Kleber Santana
Músicas: Alexsandro Souto Maior e Kleber Santana
“Ritmo e poesia da menina feia”, gentilmente cedida por Nô Stopa.
Cenário e figurinos: Wamberto Oliveira
Execução de figurinos: Sara Paixão
Execução de Cenário: Nagilson Lacerda e Sara Paixão
Maquiagem: Andréa Veruska e Gera Cyber
Confecção da boneca Menina Dor: Leila Leal
Iluminação: Luciana Raposo
Fotografia e imagens: Ângulo Vídeo Produções
Projeto gráfico: Bruno Ximenes
Oficina de Acordeon: Kleber Santana
Oficina de Manipulação de Formas Animadas: Andréa Veruska
Oficina de Contação de Histórias: Alexsandro Souto Maior
Produção Executiva: Grupo Engenho de Teatro
Produtora proponente: Verônica Dantas de Araújo

Atrizes, cantoras, instrumentistas e manipuladoras:
Andreza Nóbrega
Lane Cardoso
Vanessa Lins

Serviço:
Meninas de Engenho
Grupo Engenho de Teatro
Espaço Compassos
rua da moeda, 93 1º andar, recife antigo.
Quartas de setembro às 19h e 21h
1º de outubro (quinta) às 19h e 21h
Ingresso R$ 10,00
Meia R$ 5,00

Vale a pena conferir!