domingo, 19 de agosto de 2007

NOVO FÔLEGO ENTRA EM CENA EM RECIFE


O Grupo Magiluth toma como base a teoria do caos para falar do homem cotidiano.


Um jovem grupo entra em cena com força e vigor, defendendo ideias próprias e mostrando com muita propriedade o turbilhão de fatores que alteram e interferem direto ou indiretamente o nosso cotidiano. A peça se divide em três momentos: No primeiro mostra personagens comuns que têm suas vidas interligadas por acontecimentos diversos que vão interferindo em seus destinos e nos de quem estão em sua volta. O texto é ágil e inteligente associado a um ritmo frenético e contagiante. A cena é permeada por um humor ácido fantástico. No segundo momento somos levados a uma realidade vitual porém muito atual. De uma forma bem humorada a cena nos leva para os bate-papos de internet, nas quais as relações pessoais se tornam cada vez mais superficiais...KA KA KA KA... Uma pena que o quadro seja tão curtinho, deixa um gosto de "quero mais". No quadro final a cena se enche de poesia, apesar de ter a mestra estrutura e humor ácido dos outros quadros, a história de Pierre e sua musa chega carregada de emoção e traz um lindo desfecho para o espetáculo. É muito bom ver um grupo jovem com uma liguagem própria sem ter medo de por suas ideias em cena.

Corra é resultado de um processo iniciado em junho de 2006 com a montagem do esquete. Consiste num trabalho de pesquisa e experimentação da linguagem cênica que envolve o conceito do Ator-Narrador e se inspira naTeoria do Caos.
A Teoria do Caos defende que a maioria dos sistemas não podem ser determinados em decorrência da chamada dependência sensível das condições iniciais, ou “Efeito Borboleta”, uma de suas vertentes. Essa expressão é usada para denominar um fenômeno no qual "o bater das asas de uma borboleta no Japão pode causar tempestades no Brasil". Parece brincadeira, mas não é; fenômenos em que um pequeno fator provoca grandes transformações são mais comuns do que se pensa. Portanto, a Teoria do Caos não é uma teoria da desordem, ela busca no aparente acaso uma ordem intrínseca determinada por leis precisas.
Partindo desse ponto, retratamos o cotidiano caótico e, à primeira vista, desordenado das nossas vivências como ser ativo da urbanidade e mostramos a interligação entre tudo que existe no universo. Corra é um catálogo dos nossos tempos, é um protocolo do que estamos vivendo e esse foi o motim principal para o desenvolvimento do texto, isso, através de uma abordagem poética.
Na interpretação, o ator apresenta, narra e interpreta os personagens, é a visão de alguém que vivencia os fatos e conta para outros – o público. Este, tão imprevisível quanto qualquer outra partícula do universo, reafirma a Teoria do Caos, quando, agora todos os integrantes desse encontro se deparam com pequenas alterações de temperatura, energia e vibração no ambiente complexo do teatro.
A estrutura da peça é fragmentada em três cenas sem ordem cronológicas e independentes entre si. Cada cena possui hisstórias interligadas por vários fios condutores que costuram a vida dos personagens, causando conseqüências e reações diversas.


***ENTREVISTACOM O GRUPO MAGILUTH***
O GRUPO______________________________________________________

O grupo Magiluth surgiu em 2004 de um projeto de conclusão da disciplina Fundamentos da Expressão e Comunicação do curso de Licenciatura em Artes Cênicas da Universidade Federal de Pernambuco. O resultado foi o espetáculo de livre adaptação do texto de mesmo nome: “Ato sem Palavras” de Samuel Beckett com a direção de Thiago Liberdade que também completava o elenco junto com Giordano Bruno, Lucas Torres e Marcelo Oliveira. Depois de três anos se apresentando em praças e escolas, o Magiluth participou do Festival de Teatro de Rua do Recife em 2005 e do 12º Janeiro de Grandes Espetáculos em 2006.
Ainda em 2006 surge “Em Família” de Jacques Prevert com direção de Giordano Bruno e também surgido da finalização de uma disciplina da Federal, se apresentou no Projeto Intimidades do Sesc Piedade.

No meio desse mesmo ano, o grupo se dividiu entre Brasil e Portugal, quando os integrantes Giordano Bruno e Thiago Liberdade, em intercambio, montaram espetáculo “Hoje Fiz Amor Pela Terceira Vez” em parceria com outros alunos da Universidade de Coimbra e da Universidade Nova de Lisboa, produzido pela Associação PENETRARTE e apresentado no Teatro de Gil Vicente, em Coimbra.
Foi quando também surgiu a esquete “Corra”, mais especificamente em junho de 2006. Que, depois de estrear no Projeto Aplausos do Sesc Piedade, foi apresentado no SPA das Artes, na Escola de Artes João Pernambuco, no Festival Front e no Curta Cena tudo em 2006.
Em 2007 o grupo decide montar “Corra” espetáculo que estréia em agosto no Teatro Joaquim Cardozo. Com texto e direção de Marcelo Oliveira que também está no elenco, participam desse processo os atores Julia Fontes, Lucas Torres e Olga Torres, o sonoplasta Hugo Souza e o iluminador Pedro Vilela.
O Magiluth surgiu de uma necessidade pessoal de se superar em coletivo. É composto por atores e estudantes que acreditam que o teatro de grupo constitui uma categoria de organização e produção teatral em que um núcleo de atores, movidos por um mesmo objetivo e ideal, realiza um trabalho em continuidade.



1) Qual a origem do Magiluth?


Julia - O grupo Magiluth surgiu no 1o período do curso de Artes Cênicas da UFPE, com a montagem de "Ato sem Palavras" de Samuel Becket para a cadeira de fundamentos da expressão comunicação. O grupo surgiu inicialmente com 4 integrantes: Marcelo Oliveira, Thiago Liberdade, Giordano Bruno e Lucas Torres, e logo depois entrou Júlia Fonte e Olga Torres, como atrizes e Hugo Souza como sonoplasta.



Olga - Eu e Ju entramos no grupo quando Giordano e Thiago foram para Portugal em intercambio. Eles estavam no processo de montagem do espetáculo “Retalhos”. Daí que Marcelo teve a idéia de fazer da última cena, uma esquete chamada “Corra” e convidou nós duas.

2) Magiluth não é um nome comum. Como surgiu a idéia do nome? E qual o significado?

Julia - Magiluth é uma junção das duas primeiras letras dos nomes dos primeiros 04 integrantes: MA (Marcelo), GI (Giordano Bruno), LU (Lucas) TH (Thiago).

Olga - Segundo os meninos, eles precisavam de um nome urgente para um festival e ninguém tinha pensado no nome do grupo ainda...então juntaram as primeiras sílabas. Estamos inclusive pensando em aumentar o nome para Magilutholju ou Magiluthjuol ainda não sabemos...hahaha.

3) Quais são as principais referências para o trabalho do grupo?

Julia -
Como principal proposta: trabalhar teatro em grupo. Onde todos participam de todo o processo e as funções são divididas entre os atores, a maior referência são os grupos de teatro que têm a mesma proposta. Também trabalhamos com a utilização do ator-narrador, Bertolt Brecht e a proposta de um teatro não realista onde os atores montam e desmontam as situações.

Olga - É por aí que Ju falou. Nossas referencias somos nós, não que sabemos de tudo, mas partimos de nossas experiências, nossas necessidades, nossas afinidades. Somos livres em tudo: pra sugerir um texto de estudo, um trabalho corporal, vocal, para se responsabilizar pelo figurino ou pela produção. Pensamos em convidar pessoas que sabíamos que seria um suporte para nós enquanto criação, mas foi muito difícil manter encontros constantes para ler e conversar e debater idéias e era difícil também porque ainda não sabíamos o que ia acontecer. Nosso maior objetivo sempre foi o processo e não o fim, e não o produto final, isso pra gente sempre foi uma conseqüência.
E isso levamos para a vida, quando líamos um texto sobre a teoria do caos lembrávamos de uma cena que vimos na rua, ou em sala de aula, vinha uma cena na cabeça e escrevia para Marcelo num pedaço de borrão e ele estimulava isso sabe, e aquilo foi se juntando na cabeça dele e deu no que deu. O ator-narrador vem para suprir a necessidade da encenação, fazemos muitos personagens e ao mesmo tempo contamos uma história. E apesar de ter características de Brecht, temos certo cuidado ao falar que o utilizamos no espetáculo, preferimos o conceito do ator-narrador.
Quanto à referencias, particularmente tenho o projeto “Pode entrar que a Casa é sua” encabeçado por Francisco Medeiros que além de inspirar como trabalho de grupo, me deu o suporte do conceito do ator-narrador. E o Teatro da Vertigem que surgiu organicamente e prossegue da mesma forma, os atores, amigos, irmãos, parceiros e cúmplices se juntam para serem verdadeiros um com outro, para desabafar, para reclamar, para se transformar e falar ao público, em coletivo, tudo aquilo que lhe incomoda ou que lhe emociona. Tem um depoimento do Roberto Áudio do Teatro da Vertigem que fala por mim nesse momento “As vezes era muito difícil ver um amigo em tamanha exposição, e, por isso mesmo, me expor ao extremo se tornou uma questão de respeito. Nos apoiamos nos silêncios ou em brincadeiras, para aprender a lidar com o desconhecido. Percebia que a cada dia o grupo se tornava mais forte, à medida que trabalhamos com nossas fraquezas”. É por aí...

4) "Corra" é o primeiro trabalho do grupo? Como essa idéia foi tomando forma?

Julia -
O primeiro trabalho do grupo foi a peça “Ato sem palavras" de Samuel Becket, teve a direção de Thiago Liberdade. Foi encenada para uma disciplina da Federal, porém tomou proporções maiores, tendo participado do Festival Nacional de Teatro de Rua, do projeto Intimidades do Sesc Piedade e da Caravana Universitária de Cultura e Arte em 2005; do Janeiro de Grandes Espetáculos e Festival Estudantil de Teatro e Dança, em 2006, além de algumas apresentações em Escolas Públicas, hospitais, praças, asilo, centro espírita e outros...rsrsrsrsrsrsrsrsrs. Já ”Corra” era parte do espetáculo chamado “Retalhos”, que estava sendo montado com os 04 integrante iniciais, Com a ida dos meninos a Portugal, duas novas integrantes entraram no grupo: eu e Olga. Então a partir daí começamos a ensaiar a cena de 10 minutos “Corra” (que participou de alguns festivais e amostras de teatro) que veio a originar a peça autal.

Olga - “Corra” na verdade é o quarto trabalho do grupo e o primeiro que eu e Ju participamos. Tiveram antes o “Ato sem Palavras” que Ju já comentou, o “Em Família” de Jacques Prevert com direção de Giordano Bruno e também surgido da finalização de uma disciplina da Federal, se apresentou no Projeto Intimidades do Sesc Piedade e em paralelo com “Corra” surgiu o “Hoje fiz Amor pela Terceira Vez” realizado em parceria com outros alunos da Universidade de Coimbra e da Universidade Nova de Lisboa, produzido pela Associação PENETRARTE e apresentado no Teatro de Gil Vicente, em Coimbra.
“Corra-esquete” estreou no Projeto Aplausos do Sesc Piedade, daí apresentamos numa festa do SPA das Artes, na Escola de Artes João Pernambuco, no Festival Front e no Curta Cena tudo em 2006.
Quero inclusive salientar a importância do Curta Cena para a montagem do “Corra-espetáculo” tivemos uma repercussão muito boa no festival e tendo a consciência de que o mesmo é uma vitrine para nossa classe, nos sentimos mais confiantes para continuar. Além da bolsa montagem tão rara em nosso estado, principalmente para grupos e projetos composto por iniciantes. Financeiramente não sei se conseguiríamos montar “Corra” com tanto cuidado sem a bolsa do Curta Cena, o Grupo Teatro Marco Zero pode se sentir parte desse processo do Grupo Magiluth.


5) O espetáculo aborda o homem cotidiano, mergulhando na teoria do caos? Fale sobre a Teoria do Caos e como isso se estabelece no espetáculo?

Olga - Na pergunta sobre nossas referencias falei um pouco sobre esse processo da Teoria do Caos. Essa coisa de lermos os textos e trazermos para nossas vidas e ver essa coisa no cotidiano e até na prática cênica.
Para ser mais objetiva, no livro “As leis do Caos” de Ilya Prigogine, por exemplo, tem uma passagem que diz assim: “... a matéria em situação de equilíbrio é cega, cada molécula só vê as moléculas mais próximas que a rodeiam. O não-equilíbrio, pelo contrário, leva a matéria a “ver”; eis que surge então uma nova coerência... se abrirmos um sistema prestes ao equilíbrio e fizermos nele penetrarem fluxus de energia e de matéria, a situação muda radicalmente... reações químicas que levam a novas estruturas espácio-temporais impossíveis de realizar em situações de equilíbrio.”
Eu não sou uma matemática, nem uma física e muito menos uma química, mas há algo de filosofia nessa fala. Nós não falamos da Teoria do Caos, nós a usamos para entender o que se passa em nossa volta. O que Prigogine fala, para mim, e isso quero deixar bem claro, é o que acontece diariamente na construção de uma cultura, no surgimento de costumes e de atitudes cotidianas. Essa suposta sensação de equilíbrio que sentimos com a sucessão de metas alcançadas: vestibular, diploma, trabalho, casamento, filhos, casa própria, netos e morte. Torna-se o sinônimo de um conceito chamado felicidade que na verdade é baseado na construção de uma estrutura, de um sistema e a brincadeira da vida é manter equilibrado esse sistema, sem saber, em alguns casos, se é de fato isso que se deseja.
O cotidiano, urbano ou rural, faz isso com as pessoas. Elas repetem e querem e correm para alcançar algo que elas não têm certeza se é aqulio porque é muito mais trabalhoso viver aberto aos fluxus de energia e de matéria, é muito mais cansativo viver aberto a novas coerências. E é por isso, acredito eu, que as estruturas sociais, inclusive a de nossa classe artística, estão paradas, porque elas não se comunicam com as novas possibilidades do fazer, do criar, do acontecer.
No espetáculo mostramos isso através de nossas posturas como ator, através da impossibilidade dos personagens de mudar os acontecimentos, do desejo de mudança de outros ou das relações distanciadas que alguns se encontram. Falamos disso apenas relatando o que se passa no cotidianos de alguns personagens, isso é algo implícito.

6) Dirigir e atuar. Quais os pontos positivos e negativos de estar duplamente envolvido?

Olga -
Como atriz do espetáculo não senti nenhuma dificuldade em ter como diretor um ator do elenco. Pelo contrário, me senti muito acolhida e acho até que facilitou o não aparecimento da velha hierarquia diretor/ator vista em tantas montagens.

Marcelo- Foi um grande desafio pra mim. Em relação à direção fiquei muito tranqüilo por ter o texto da minha autoria, isso facilita muito. Já escrevo pensando na cena a ser desenvolvida. Muitas vezes, as marcações surgiram primeiro do que o texto. Em relação a minha atuação no espetáculo como ator não tive problema por conhecer muito bem o universo da peça, o que queria passar, enquanto diretor/autor, sabia qual era a linha de interpretação a seguir.
O ponto negativo dessa atividade dupla é, muitas vezes, não ter noção de como de fato a cena é. Por exemplo: a partir do momento em que estou numa cena e saio dela para analisar como esta se encontra, já não é a cena que eu quero ver, e sim, é uma cena que está faltando um elemento, um ator. Tem cenas que nunca vi e nunca verei. É um processo de muita confiança no ator que está trabalhando com você.
Pontos positivos são muitos. Foi o meu primeiro trabalho que sabia o porquê de tudo está em cena. De tudo está acontecendo. De fato, por ser o diretor/autor/ator de CORRA consegui ver o espetáculo de vários ângulos.
Às vezes em casa, quando ia decorar o texto, me pegava criando marcas, ou criando novas falas para os atores. Foi quando decidi ter dois textos. Tirei cópia do texto para ator e uma cópia para o texto diretor, e dividi..”hoje vou estudar para o ator”....”hoje para diretor”...
Porem, foi um processo muito tranqüilo, não tivemos nenhum problema pelo fato de não ter ninguém fora da cena nos analisando. O espetáculo é bem coreografado, algumas cenas tive que ensaiar em frente ao um espelho...outras, saía um ator pra vê se a cena está legal...um processo de ajuda.



7) A criação de uma dramaturgia própria é uma característica que o grupo quer seguir em projetos futuros?

Julia - A criação de uma dramaturgia própria é uma das idéias do grupo, assim como as divisões de funções: cada espetáculo um dirige, outro escreve e assim por diante.

Olga - Esse foi o processo de “Corra”, realmente não sei como será os outros. O grupo hoje é formado por 04 atores, 02 atrizes, 02 produtores e 01 sonoplasta. Como, quando e quem vai trabalhar na próxima montagem de fato não sabemos. O que sabemos é que não temos padrões fixos de montagem, então convites de atores ou diretores e/ou uniões com outros grupos pode acontecer certo.
Agora, essa dinâmica que Ju fala, de cada um ir se responsabilizando com uma função é característico sim, mesmo quando as idéias são coletivas. O figurino, por exemplo, foi Ju quem providenciou: tipo de tecido, costureira... mas aí, quem desenhava tudo era Lucas. Comecei a produção, mas no meio do processo senti que não ia dar conta sozinha, daí veio Cadu, os textos, a encenação e a dramaturgia todo mundo dava sua opinião, mas quem guiou foi Marcelo... e por aí vai.

8) Quais as perspectivas para 2007/2008?

Julia - Esperamos estar com CORRA, em circulação.

Olga - Com certeza todos nós queremos que “Corra” tenha vida longa e estamos trabalhando muito em função disso. Depois do Joaquim Cardozo, vamos passar setembro em temporada no Teatro Capiba no Sesc Casa Amarela, sempre às 20h só que apenas aos sábados. Estamos tentando, conseguir pauta no Teatro Hermilo para outubro, mas ainda não temos nem resposta. Paralelo a isso, estamos correndo atrás de todos os festivais que nos encaixamos e para isso, contamos com a força de Marcondes Lima que vem nos orientando e nos ajudando muito nesse processo. Além do desejo, claro, de participarmos do Janeiro de Grandes Espetáculos e do Festival Nacional de Teatro e do Circuito Palco Giratório do Sesc, os três festivais mais requisitados daqui de Pernambuco.
Esses festivais, inclusive, vêm suprir a falta de verba para manutenção e até de pautas para os espetáculos da cidade. Infelizmente, além da pouca verba distribuída para novos grupos, ainda temos muitos teatros fechados ou de difícil acesso, por mais que se mostre um trabalho bem realizado. Tentamos a manutenção de “Corra” tanto pela Prefeitura do Recife quanto pelo Funcultura mas, infelizmente, não obtivemos sucesso em nenhum. Os apoios que tivemos foram da Editora Universitária; a Compassos Cia. de Dança e o Teatro Joaquim Cardoso. Na realidade de Recife mais difícil que montar, é manter um espetáculo em cartaz.


FICHA TÉCNICA_________________________________________________

Grupo MAGILUTH

Espetáculo:
"CORRA"
Texto e direção: Marcelo Oliveira
Elenco: Júlia Fontes, Lucas Torres, Olga Torres e Marcelo Oliveira
Sonoplastia: Hugo Souza
Iluminação: Pedro Vilela
Produção: Cadu Sales e Olga Torres
Designer gráfico: Henrique Koblitz
Banner: Sergio Fontes

TEMPORADA____________________________________________________

*Agosto
Todos os sábados e domingos às 20h
No Teatro Joaquim Cardozo (Centro Cultural Benfica: Rua Benfica, 157, Madalena - fones: 3227.0657/ 3226.0423)

*Setembro
Todos os Sábados
Às 20h
No Teatro Capiba (Sesc Casa Amarela: Av. Professor José dos Anjos, 1109 - Casa Amarela / Recife - Fone: 32674410)
Preços: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia)

Apoios: Compassos Cia. De Danças, Editora Universitária e o Teatro Joaquim Cardoso


CONTATOS____________________________________________________


Marcelo Oliveira: 3222.1977 * 9998.7808
e-mail: mama.celinho@hotmail.com

Olga Torres: 3222.6422 * 8888.1303
e-mail: olgatorrespe@hotmail.com

Cadu Sales: 88052903
Cadu.sales@hotmail.com

Grupo Magiluth
Comunidade: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=21957495
e-mail: magiluth@gmail.com

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

*** O PEQUENINO GRÃO DE AREIA***

O PEQUENINO GRÃO DE AREIA é a primeira montagem do NAC (Núcleo de Artes Cênicas- SESC Triunfo). A peça narra as aventuras de um grãozinho de areia que seapaixona por uma estrela do céu. Com muita poesia, o texto de João Falcãoconsegue tocar pessoas de todas as idades. Será que o grão alcança seuobjetivo? A encenação, com músicas originais de Lucas Notaro e Direção deMarcelo Francisco participou da 49ª Festa do Estudante da cidade de Triunfo (no Circuito do Frio) e agora está na Programação do 5º Festival Estudantil deTeatro e Dança do Recife, no dia 10 de agosto, às 18h30min, no Teatro Apolo.