terça-feira, 4 de dezembro de 2012

QUADRO DE CENA: A Escrita do Corpo: Dramaturgia do Ator no Processo de Criação


A partir do diálogo entre música e partitura corporal, cenas-experimentos vão ser demonstradas domingo pelo Grupo Quadro de Cena. Entrada franca.

Neste domingo, o auditório da Livraria Cultura (Paço Alfândega) recebe às 19h a etapa final do projeto “A Escrita do Corpo: Dramaturgia do Ator no Processo de Criação”, com os atores do Grupo Quadro de Cena (Marcella Malheiros, Thomás Aquino, Andreza Nóbrega e Milena Marques) demonstrando cenas-experimentos a partir do diálogo da música com a partitura corporal, sob a orientação do diretor musical André Filho. O “Livro das Perguntas”, de Pablo Neruda, será o mote para a construção dos experimentos, com discussão aberta ao público ao final. A iniciativa conta com incentivo do Funcultura. Entrada franca.

O Grupo Quadro de Cena pretendeu com este projeto associar teoria e prática teatral para investigar a formação e treinamento do ator numa perspectiva em que o mesmo é elemento fundamental da escrita da cena. Por isso, o grupo realizou estudos teóricos em paralelo a treinos práticos semanais desde janeiro deste ano, e convidou artistas de renome no panorama estadual, nacional e internacional para orientar e construir em conjunto respostas às indagações propostas pela pesquisa. O paulistano Carlos Simioni, do Lume Teatro; a bailarina israelense Yael Karavan, da companhia The Karavan Ensemble; e o dramaturgo e diretor teatral pernambucano Alexsandro Souto Maior já integraram o projeto.

Maiores informações com Marcella Malheiros 9815 0285 ou Andreza Nóbrega 8746 0373.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

“Sarará”, espetáculo de dança-teatro do Acupe Grupo de Dança


A miscigenação própria da cultura brasileira está presente em “Sarará”, espetáculo de dança-teatro do Acupe Grupo de Dança que faz sua última sessão deste ano na próxima sexta-feira, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu
Fotos: Hans von Manteuffel.

“A alegria é a prova dos nove”. Esta é uma das frases do manifesto antropofágico do modernista Oswald de Andrade. Baseada nesta premissa, a coreógrafa Marília de Andrade, filha do escritor, concebeu o festivo espetáculo de dança-teatro “Sarará”, do Acupe Grupo de Dança, com direção artística e coreografia dela, em única apresentação na próxima sexta-feira, 07 de dezembro, às 20h, no Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu, Av. Boa Viagem, s/n. Tel. 3355 9821 / 9822). É a última apresentação do trabalho neste ano, em comemoração aos 5 anos do Acupe Grupo de Dança completados em 8 de novembro. Indicada para todas as idades, a montagem conta com incentivo do Funcultura e, por isso, o ingresso custa apenas R$ 10 ou R$ 5 (crianças, estudantes, professores e maiores de 60 anos).

O espetáculo estreou em setembro último, com temporada inicial no Teatro de Santa Isabel, seguindo depois para o Teatro Barreto Júnior. Trata-se de uma montagem em quatro quadros de dança-teatro, com roteiro e direção artística de Marília de Andrade, que partiu da visão antropofágica proposta por seu pai e integrou para a cena, criativamente, imagens, pensamentos, músicas e poesias que habitam o nosso inconsciente coletivo sobre a cultura brasileira, ainda que nesta época de globalização. O trabalho resulta de um processo de criação contemporâneo, envolvendo os bailarinos como intérpretes-criadores em estreita colaboração com o figurinista, o premiado Marcondes Lima, que assina ainda o cenário, e a concepção e pesquisa para a trilha sonora. A iluminação é da premiada Luciana Raposo.

No roteiro, formado por diferentes quadros (de títulos Ritual, Pavão Misterioso, Alma Lírica e Festa), todos baseados na cultura brasileira, expressam-se verdadeiros estados de alma e poesia. As composições coreográficas partiram de improvisações dos próprios bailarinos, valorizando suas habilidades técnicas, subjetividades, experiências de vida e bagagens culturais. A trilha sonora, com pesquisa e edição de Divanir Gattamorta, é inspirada em melodias e ritmos brasileiros, incluindo obras de grandes compositores populares como Noel Rosa, Chiquinha Gonzaga, Capiba e Levino Ferreira, além de canção inédita de Geraldo Maia. No elenco, Paulo Henrique Ferreira, Dave Carvalho, Fernanda Lobo, Fernando Gomes, Mieja Chang, Roberta Cunha e Suarrily França.

No primeiro quadro, “Ritual” (com canção original de Geraldo Maia), a coreografia é inspirada em pesquisas sobre o folguedo Nêgo Fugido, manifestação da cidade de nome Acupe, no recôncavo baiano, um auto dramático de rua que mostra a fuga dos escravos nos tempos antigos, com a participação de adultos e crianças na brincadeira. Nele, com rostos pintados de negro e saias produzidas com folhas de bananeira, há os escravos e também os capitães do mato, inclusive com a prisão do Rei e uma festejada revolta negra. No segundo quadro, “Pavão Misterioso”, a coreografia parte de pesquisas sobre a literatura de cordel. O terceiro, “Alma Lírica”, é inspirado em músicas de compositores e intérpretes de samba-canções, boleros e modinhas do século XIX no gênero “sentimentalismo” e “dor de cotovelo”. Por fim, o quadro “Festa” traz como referência os festejos do carnaval do Recife, com a farra das personagens de rua.

Em atividade desde 2007 e com direção geral de Paulo Henrique Ferreira, o Acupe Grupo de Dança já produziu os espetáculos “Coreológicas Recife”, “5 Minutos Para Blackout” e “Jogo Coreográfico”. Na preparação de “Sarará”, ainda foi oferecido um ciclo de palestras gratuitas com Marília de Andrade sobre "Isadora Duncan e o Processo de Criação" no Espaço Pasárgada, UFPE e Sesc Piedade. Marília de Andrade, PhD pela Universidade de Columbia, em Nova York, é professora titular da Unicamp, onde criou e implantou a partir de 1984 o Curso de Graduação em Dança, que foi pioneiro na inclusão da Capoeira e das Danças do Brasil no currículo universitário. Tem formação técnica em várias linguagens de dança, desenvolvida com grandes mestres brasileiros, norte-americanos e europeus.

Contatos: 3339 7063 / 9145 7259 Paulo Henrique Ferreira

Valeu! Leidson Ferraz 3222 0025 / 9292 1316.




quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Espetáculo “Segunda pele” encerra temporada na Casa Mecane


Coletivo Lugar Comum encerra temporada neste final de semana

Espetáculo “Segunda pele” é encenado na sexta, sábado e domingo na Casa Mecane

O Coletivo Lugar Comum finaliza a temporada do espetáculo “Segunda pele”, neste final de semana, na Casa Mecane, com apresentações na sexta-feira (23/11), no sábado (24/11) e domingo (25/11), sempre a partir das 20h.

“Segunda pele” é um espetáculo de dança contemporânea, incentivado pelo Governo do Estado, através do Funcultura, que retrata as relações entre roupas, identidades e movimentos do corpo.

Neste trabalho, as bailarinas Liana Gesteira, Maria Agrelli e Renata Muniz propõem uma interação com materiais como elástico, vidro e plástico. A idade mínima para assistir ao espetáculo é 16 anos.

Serviço:
“Segunda pele”
Sexta (23/11), sábado (24/11) e domingo (25/11), às 20h
Na Casa Mecane (Avenida Visconde Suassuna, 338, Boa Vista, Recife).
Ingressos: R$ 15 (inteira) e R$ 7 (meia)

Espetáculo Pindorama, Caravela e Malungo


Um Brasil lúdico para todas as idades:

Espetáculo Pindorama, Caravela e Malungo será visto gratuitamente no Museu Murillo la Greca e na Torre Malakoff neste final de semana

O Museu Murillo La Greca (Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim. Tel. 3355 3127) recebe nesta sexta-feira, com sessões às 14 e 16h, o Grupo Quadro de Cena no espetáculo "Pindorama, Caravela e Malungo", para todas as idades. A criação é coletiva, sob direção de Alexsandro Souto Maior, e baseia-se no ato de narrar lendas e contos africanos, portugueses e indígenas que revelam o Brasil. Já no sábado, novas sessões às 14 e 16h, na Torre Malakoff (Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Recife Antigo. Tel. 3424 8704). Com incentivo do Funcultura, a entrada é sempre franca. No elenco, Marcella Malheiros, Andreza Nóbrega, Thomás Aquino e Milena Marques. Indicada para todas as idades, a peça traz muito jogo e uma relação direta com o espectador. “É um teatro intimista, como se contássemos a história ao pé do ouvido”, diz Alexsandro Souto Maior. O enredo é formado por três momentos: Pindorama (como o Brasil se chamava antes da chegada dos portugueses) traz a visão do índio; Caravela, é o contato do branco com o nativo, e as trocas que aconteceram entre os que vêm de fora e os que já estão dentro; e Malungo, é a chegada do negro e a miscigenação. Tudo com muito humor e poesia, mas também abordando questões difíceis como a escravidão (a partir da brincadeira “Seu Rei Mandou...), sem esquecer da ludicidade.


O Grupo Quadro de Cena surgiu em 2004, como fruto de um trabalho com o diretor Samuel Santos, e desde então vêm realizando diversos experimentos e construções cênicas que enfatizam o trabalho do ator. Atualmente, participa do Movimento GRITE – Grupos Reunidos de Investigação Teatral e do Núcleo Sesc de Teatro para a Infância e Juventude, além de realizar pesquisas sobre acessibilidade comunicacional. No repertório para todas as idades, peças elogiadas e premiadas, “O Amor do Galo Pela Galinha D’Água”, “Historinhas de Dentro” e “Nem Sempre Lila”.

Agenda “Pindorama, Caravela e Malungo”:

19 nov (segunda-feira) (COM ÁUDIO-DESCRIÇÃO E LIBRAS)
Local: Casa da Cultura. Horário: 14h e 16h

20 nov (terça-feira) Local: Torre Malakoff. Horário: 14h e 16h

21 nov (quarta-feira) Local: Torre Malakoff. Horário: 14h e 16h

23 nov (sexta-feira) Local: Museu Murillo La Greca. Horário: 14h e 16h

24 nov (sábado) Local: Torre Malakoff. Horário: 14h e 16h

29 nov (quinta-feira) Local: Museu Murillo La Greca. Horário: 11h
                 
15 dez (sábado) Local: Museu da Abolição. Horário: 14h

Mais informações: quadrodecena.com.br

Foto: Aryella Lira.

Agradeço a divulgação! Leidson Ferraz 3222 0025 / 9292 1316. 


terça-feira, 13 de novembro de 2012

XV FESTIVAL RECIFE DO TEATRO NACIONAL 2012


15° FESTIVAL RECIFE DO TEATRO NACIONAL

PROGRAMAÇÃO 
Cerimônia de abertura
Espetáculo: GONZAGÃO – A LENDA
Grupo: Sarau Agência de Cultura Brasileira
Duração: 80 minutos
Classificação: 12 anos
Local: Teatro de Santa Isabel
Dias: Quarta-feira – 21/11/2012, às 19h e às 21h


Sinopse: Com direção de João Falcão, Gonzagão – A Lenda é uma fábula cantada, que trata mais do mito do que do homem. A opção por uma abordagem teatral, não histórica, fica clara logo no início da peça, quando uma trupe se apresenta para contar a “lenda do Rei Luiz”. Os atores anunciam que encenarão uma história iniciada “no sertão do Araripe lá pelos idos do século XX”. A trupe da peça é formada por oito homens (Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fabio Enriquez, Marcelo Mimoso, Paulo de Melo, Renato Luciano, Ricca Barros), todos se revezando em vários papéis, inclusive no de Gonzaga, e apenas uma mulher, Laila Garin. A voz de Gonzaga está em textos que Falcão extraiu das muitas entrevistas gravadas para a TV. Mais de 50 músicas selecionadas são tocadas por quatro instrumentistas e cantadas pelos atores e viram episódios da história.
Espetáculo: ABSURDO (RJ)
Grupo: Atores de Laura
Local: Teatro Luiz Mendonça
Dias: 22 e 23, às 21h
Sinopse: Sob a direção de Daniel Herz, o grupo Atores de Laura traz para o Recife um texto de criação coletiva. A peça tem como referência o Teatro do Absurdo e as obras de Eugene Ionesco. A trama aborda o contraponto de que, quanto mais íntimo o ser humano se torna, mais distante muitas vezes ele fica. Para escrever textos de criação coletiva, a Companhia desenvolve ao longo de 20 anos uma dinâmica singular, que envolve muito estudo, sobre um tema ou autor. Depois, por meio de estímulos dados pelo diretor, são criadas cenas, diálogos e situações cênicas. Por fim, chega-se ao texto final.
Espetáculo: JULIA (RJ)
Grupo: CIA VÉRTICE DE TEATRO – DIREÇAO – CHRISTIANE JATAHY
Duração: 70 min
Classificação: 18 anos
Local: Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu
Dias: 30/11, 01/12 e 02/12(sexta,sábado e domingo)
Sinopse: JULIA, uma adaptação da peça Senhorita Julia de August Strindberg, dá seguimento a pesquisa da diretora Christiane Jatahy, integrando teatro e cinema em cena. Se na peça “Falta que nos move” o teatro se transformou em filme e em “Corte Sec” as estruturas teatrais eram reveladas, em JULIA o teatro se faz cinema ao vivo e as estruturas cinematográficas são expostas. Com cenas pré-filmadas e outras filmadas ao vivo, o filme será construído na presença do público. Entre o clássico e o contemporâneo, o que pode ser visto e o que só pode ser entrevisto na presença real do ator em cena e no enquadramento dos detalhes do cinema, a adaptação do texto também traz o conflito para o aqui e agora, no dia em que o público assiste a peça, e se pergunta quem são e como se relacionam os personagens Julia e Jean (Jelson na adaptação) no Brasil de hoje.
Espetáculo: VIÚVA, PORÉM HONESTA (PE)
Grupo: Grupo Magiluth
Duração: 1h20min
Classificação: 18 anos
Local: Teatro de Santa Isabel
Dias: 24/11 e 25/11, às 21h
Sinopse: “Viúva, porém Honesta” é o sexto trabalho do Grupo Magiluth, coletivo teatral que desenvolve pesquisa continuada de linguagem há oito anos em Recife e que já foi apontado pela crítica especializada como um dos principais grupos jovens do país. A peça de Nelson Rodrigues foi considerada pela crítica, na época, uma vingança e um desabafo contra médicos, psicanalistas, jornalistas e, principalmente, contra a crítica teatral. Sob a legenda “farsa irresponsável em três atos”, a peça conta a história do Dr. J.B. de Albuquerque Guimarães, diretor do jornal “A Marreta”, um dos mais influentes do país, que não consegue convencer a filha única, Ivonete, a deixar de velar a morte de seu marido, Dorothy Dalton e voltar a ter uma vida normal, apesar de ter apenas 15 anos. Para convencê-la a casar de novo, o Dr. J.B. contrata um médico, um psicanalista, uma cafetina e até o diabo. Todos charlatões.
Espetáculo: ESTAMIRA (RJ)
Grupo: Mamoendas Produções Artísticas
Local: Teatro Marcu Camarotti
Dias: 28/11 e 29/11 (quarta e quinta)
Horário: 20h
Sinopse: Uma catadora de lixo, doente mental crônica, com uma percepção do mundo surpreendente e devastadora. A peça não só é um documentário sobre Estamira, mas também um depoimento pessoal e artístico de Dani Barros, que reconheceu na história da personagem da vida real retratada no filme de Marcos Prado parte da sua experiência pessoal. O pano de fundo da história é o lixão, porta pela qual adentramos o universo de Estamira. Lá são encontradas cartas, memórias, histórias que não conseguimos jogar fora.
Espetáculo: ORFEU MESTIÇO – UMA HIP-HÓPERA BRASILEIRA (SP)
Grupo: Núcleo Bartolomeu de Depoimentos
Local: Teatro Apolo
Dias: 26/11 e 27/11 (segunda e terça), às 19h
Sinopse: Em sua oitava montagem, o Núcleo Bartolomeu, precursor em unir o teatro aos elementos da cultura hip-hop, inova mais uma vez ao encenar a primeira hip-hópera brasileira. Os atores e músicos dão vida às letras-poesias escritas por Claudia Schapira, que cantadas em coro contam a saga de Orfeu e a formação do povo brasileiro. Com seis atores em cena, “Orfeu Mestiço” narra o retorno de um político ao seu passado atrelado à ditadura militar, que por anos tentou esquecer. Toda a trama se passa no espaço projetado pela cenógrafa Daniela Thomas. Na peça, personagens de várias épocas acompanham Orfeu em sua descida ao inferno.
Espetáculo: O DEUS DA FORTUNA (PB)
Grupo: Coletivo de Teatro Alfenim
Local: Teatro Apolo
Dias: 29/11 e 30/11 (quinta e sexta), às 19h
Sinopse: Uma parábola sobre o capital em seu estágio global de volatilização. Narra a história de Wang, um proprietário de terras afundado em dívidas, na China Imperial. Zao Gong Ming, o Deus da Fortuna, surge à sua frente e lhe desvenda o futuro, com a condição de que seja erguido um Templo em sua honra. O proprietário deixará as formas primitivas de acumulação do capital para dedicar-se à especulação financeira.
Espetáculo: O MILAGRE BRASILEIRO (PB)
Grupo: Coletivo de Teatro Alfenim
Local: Teatro Apolo
Dias: 01/12 e 02/12 (sábado e domingo), às 19h
Sinopse: MILAGRE BRASILEIRO é um espetáculo experimental que aborda os “anos de chumbo” da Ditadura Militar, culminando com a decretação do AI-5. Seu foco é o “desaparecido político”. Sujeito cuja estranha condição, nem morto nem vivo, serve de ponto de partida para a investigação de um dos períodos mais sombrios da história brasileira. A partir da experimentação de novas formas narrativas, e com a execução ao vivo de sua partitura musical, o espetáculo põe em cena a figura mítica de Antígona para dialogar com nossos mortos. Também utiliza como referência o “teatro desagradável” de Nelson Rodrigues e seu “Álbum de Família”.
Espetáculo: A MÃO NA FACE (CE)
Grupo: Grupo Bagaceira de Teatro
Local: Teatro Hermilo Borba Filho
Dias: 23,24 e 25/11 (sexta,sábado e domingo), às 21h
Sinopse: Em A Mão na Face, Rafael Martins leva os espectadores à complexidade do mundo de Gina e Mara, no lugar transitório e inquietante que é o camarim, onde ambas partilham o desconforto e a “esperteza” do desnudamento da alma.
Espetáculo: ISSO TE INTERESSA? (PR)
Grupo: Companhia Brasileira de Teatro
Duração: 45 min
Classificação: 18 anos
Local: Teatro Hermilo Borba Filho
Dias: 27/11 (terça), às 19h e 21h


Sinopse: A peça é um percurso no tempo de pelo menos três gerações de uma família. São “pais, mães, filhos e cães” que poderiam fazer parte de qualquer família comum, em qualquer cidade do mundo. Nada de especial acontece. Não há grandes eventos, apenas os acontecimentos chave que determinam as trajetórias prosaicas das vidas dos personagens. Um pai que fuma, uma mãe que esquece, um filho que vai embora, uma filha que fica grávida, uma mãe que se separa, os filhos que não “estão nem aí”, um pai que morre, uma filha que morre, uma mãe que fica, uma mãe que decide morrer, um filho que volta, um filho que se lembra, os cachorros que estão por ali, o tempo que passa, as pessoas de quem lembramos.
Espetáculo: OLIVIER E LILI: UMA HISTÓRIA DE AMOR EM 900 FRASES (PE)
Grupo: Teatro de Fronteira
Duração: 1h45min
Classificação: 16 anos
Local: Teatro Hermilo Borba Filho
Dias: 29/11 e 30/11 (quinta e sexta), às 21h
Sinopse: Concebido a partir de “Les drôles: un mille-phrase”, texto em que a dramaturga e atriz Elizabeth Mazev revive passagens de sua infância, adolescência e juventude ao lado do encenador e ator Olivier Py, o espetáculo cruza essa história de amor e amizade com fragmentos da biografia dos atores Fátima Pontes e Leidson Ferraz. Como se lesse as páginas de um diário, como se abrisse um álbum de fotos, como se revirasse um baú empoeirado, o público é convidado a compartilhar as memórias íntimas de Lili/Fátima e Olivier/Leidson. Escola, família, sabores, músicas, perdas, paixões, sexo, identidades. Numa narrativa telegráfica e vertiginosa, a montagem (con)funde as camadas do ficcional e do real, do público e do privado, para celebrar os encontros de arte e vida propiciados pelo teatro.
Espetáculo: MATILDE, LA CAMBIADORA DE CUERPOS (BA)
Grupo: Cia A4 de Realizações Teatrais
Duração: 50 min
Classificação: 14 anos
Local: Teatro Barreto Junior
Dias: 25/11 e 26/11 (domingo e segunda), às 19h
Sinopse: Sob a direção de Hebe Alves, as atrizes Elaine Cardim e Tatiana de Lima se revezam em mais de 30 personagens para contar a saga de uma famosa delinquente sul-americana em terras baianas, numa montagem que reúne audiovisual e teatralidade para comentar, de forma crítica e bem humorada, a abordagem sensacionalista dos fatos pela grande mídia. De autoria de Fábio Espírito Santo (Indicado ao Prêmio Braskem de Teatro de Melhor Autor 2010), MATILDE, LA CAMBIADORA DE CUERPOS, o mais recente espetáculo da Cia A4, conta a história de uma misteriosa paraguaia que, ao chegar a Bahia, com seu caliente beijo torna-se o assunto do momento e passa a ser noticiada massivamente pelos grandes veículos de comunicação, provocando altos índices de audiência, instaurando um clima de pânico na população soteropolitana. Matilde transforma-se em filão para a carnificina midiática: é tema para os comentários supostamente inteligentes dos programas de debates, atração duvidosa dos exorcismos televisivos de programas religiosos, cujas vítimas são entrevistadas em programas policiais “mundo-cão”, além de mote publicitário para atrair consumidores. MATILDE, LA CAMBIADORA DE CUERPOS é uma deliciosa comédia com temática contemporânea. Depois de Matilde, o beijo nunca mais será o mesmo!
Espetáculo: DUAS MULHERES EM PRETO E BRANCO (PE)
Grupo: Remo Produções Artísticas
Duração: 70 MIN
Classificação: 14 ANOS
Local: Teatro Barreto Junior
Dias: 28/11 e 29/11 (quarta e quinta), às 19h
Sinopse: O espetáculo fez sua estréia nacional no Festival Internacional Porto Alegre em Cena, em setembro. O texto é um conto do livro Retratos Imorais, de Ronaldo Correia de Brito.Os caminhos e descaminhos da vida de duas mulheres. Duas amigas que se afastam e se completam. O ambiente poético onde se passa a história/ficção é a cidade do Recife. Desta forma, ao mesmo tempo, que o texto poderia acontecer em quase qualquer lugar do mundo – por que é reinvenção – ele se passa na cidade natal do autor e dos interpretes/atuadores, e nem por isso se torna regional. Pelo contrário, se abre para as invenções do mundo. Mas, mesmo assim fala das experiências de uma geração que ora viam a vida– nos anos de ditadura militar – em preto e branco. E ora multicolorida pelas lentes da contracultura.
Espetáculo: CIDADE FIM – CIDADE CORO – CIDADE REVERSO (SP)
Grupo: Teatro de Narradores
Duração: 2h30min. com intervalo de 15min.
Classificação: 14 anos.
Local: Espaço Fiandeiros
Dias: 29/11, 30/11, 01/12 e 02/12 (quinta,sexta, sábado e domingo), às 19h
Sinopse: CIDADE FIM CIDADE CORO CIDADE REVERSO, do Teatro de Narradores, é o resultado de pesquisa integrada ao projeto Depois do desmanche, contemplado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro. O ponto de partida é a investigação sobre formas de sociabilidade e convívio, empreendida no entorno de sua sede, que fica no Bixiga. A primeira parte é um filme, sonorizado ao vivo pelos atores e um músico. Na fábula, o grupo acompanha a trajetória de três operários amigos, em 1980, durante o surgimento do movimento sindical em São Paulo e discute as relações entre “aposta política” e “relações com o passado” e “memória política”. Na segunda parte, a partir de depoimentos coletados durante a pesquisa, sobretudo com moradores do Bixiga, os atores realizam uma espécie de “jogo de cena”, em que transitam entre depoimentos “documentais” e os próprios depoimentos, construindo com isso novas trajetórias, esboços ficcionais. Na última parte, o grupo leva o público para a rua, em clima de intervenção e festa, ocupando bares e cortiços em frente à sua sede.

Espetáculo: A PALAVRA DO ATOR (França)
Local: Teatro Capiba(Sesc Casa Amarela)
Dias: 24/11 e 25/11, às 18h
Sinopse: O ator francês Maurice Durozier, integrante do Théâtre Du Soleil, grupo teatral francês, faz a conferência-espetáculo “A PALAVRA DO ATOR”. O espetáculo faz um relato sobre o ofício do ator ao longo dos tempos, narrado em tom pessoal, onde Maurice Durozier revela as suas vivências como ator, suas angústias, reflexões e alegrias de viver, no palco, os mistérios da arte de representar. Histórias de momentos e situações diversas no universo das artes cênicas.
TEATRO DESCENTRALIZADO
Espetáculo: FLOR DE MACAMBIRA (PB)
Grupo: SER TÃO TEATRO
Local e dias:
RPA1 – 26/11 – 19 HORAS
RPA2 – 27/11 – 19 HORAS
RPA3 – 28/11 – 19 HORAS
RPA4 – 30/11 – 19 HORAS
RPA5 – 01/12 – 19 HORAS
RPA6 – 02/12 – 19 HORAS

Sinopse: FLOR DE MACAMBIRA tem inspiração em “O Coronel de Macambira”, de Joaquim Cardozo, com Rosyane Trotta e o grupo Ser tão Teatro assinando a adaptação. Um misto de circo com o folguedo popular do boi conta a história de Catirina e Mateus, incluindo um toque de história exemplar ao mostrar a luta ente o bem e o mal, lembrando a literatura de cordel.
Espetáculo: A QUASE MORTE DE ZÉ MALANDRO (PE)
Grupo: GRUPO DE TEATRO DRÃO
Local e dias:
RPA1 – 23/11 – 16 HORAS
RPA2 – 24/11 – 16 HORAS
RPA3 – 25/11 – 16 HORAS
RPA4 – 26/11 – 16 HORAS
RPA5 – 27/11 – 16 HORAS
RPA6 – 28/11 – 16 HORAS
Sinopse: O herói da trama só queria vadiar, até que um dia ganha o direito de fazer quatro pedidos a uma viajante que lhe pediu ajuda, sem saber que era a morte disfarçada. Com elementos do Cavalo Marinho, cantigas populares e muita diversão, o espetáculo propõe: e se a morte não pudesse matar ninguém, como ficaria o mundo?
Ficha Técnica:
Texto: Ricardo Azevedo
Adaptação e Direção: Andreza Cavalcanti
Cenário: Lucas José
Figurino: Caio Ôgam
Iluminação: Rodrigo Batista (Rasta)
Coreografias: Genivaldo Francisco
Elenco: Adilson José, Lucas José, Luciana Ofélia, Priscila Freitas, Clecio Francisco, Ana Paula Cordeiro, Andreza Cavalcanti, Rodrigo Silva e Elizabete Evelyn.
LOCALIZAÇÃO DAS RPA’s:
RPA 1- Dia 19/11 às 16h
Praça do Arsenal da Marinha – Bairro do Recife
RPA 2- Dia 20/11 às 16h
Refinaria Multicultural Nascedouro de Peixinhos
Endereço: Av. Brasília, S/N- Peixinhos
Fone: (81)3355 3308
RPA 3- Dia 21/11 às 16h
Refinaria Multicultural do Sítio Trindade
Endereço: Estrada do Arraial, 3259, Casa Amarela
Fone: (81)3355 3410/ 3355 3411/ 3355 6070
RPA 4-Dia 22/11 às 16h
Escola Municipal de Artes João Pernambuco
Endereço: Av. Barão de Muribeca, 116- Várzea
Fone: (81)3355 4094
RPA 5-Dia 23/11 às 16h
Escola Municipal Antônio Farias
Endereço: Rua 21 de Abril, S/N- San Martin
Fone: (81)3355 4902/ 3355 3166
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RPA 6-Dia 24/11 às 16h
Escola Estadual Jordão Emerenciano
Endereço: Rua Angra dos Reis, S/N, Ibura
Fone: (81)3475 6172

sexta-feira, 9 de novembro de 2012


***A Incrível Confeitaria do Sr Pellica***


Trabalho de conclusão da IV Turma de Iniciação Teatral da Cênicas Cia de Repertório.

Em uma confeitaria decadente do século XVIII, o proprietário Pellica, sua família, seus criados e seus amigos passam dificuldades e pensam numa maneira de salvar seu negócio. Pellica acredita que a salvação virá de um enviado de São Judas. Então, aparece Sterne, fugitivo do exército, vestido de soldado, mas que diz ser padre. Pellica supõe que ele seja seu salvador. O conde Bellone, credor de Pellica, propõe casamento a sua filha Isabela como forma de pagamento da dívida da confeitaria e anuncia um grande concurso de tortas. Pellica deposita suas esperanças no concurso.

Texto Pedro Brício, a direção é de Antônio Rodrigues e assistência de Sônia Carvalho.

Uma comédia divertida onde os personagens são arquétipos de uma sociedade burguesa decadente. Com textos de um humor rápido e inteligente, essa maravilhosa trama cheia de reviravoltas vai levando o público a um final surpreendente.

 O trabalho é resultado da  IV Turma de Iniciação Teatral da Cênicas Cia de Repertório. 



Elenco: 
Bárbara Brendel, Cláudia Shinoby, Dani Medeiros, 
Diego Nascimento, Douglas Dantas Jajá Rodrigues, 
Jandson Miranda, Lídia Lins, Manoel Francisco, 
Nice Lima e Pollyanna Cabral.




SERVIÇO

***A Incrível Confeitaria do Sr Pellica***
TEATRO BARRETO JÚNIOR
DIA: 11 DE NOVEMBRO DE 2012
HORA: 20h
INGRESSO: R$20,00 E R$10,00

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Trema! Festival de Teatro de Grupo





Trema! Festival de Teatro de Grupo



 traz peças inéditas ao Recife






Evento ocorre entre 8 e 14 de outubro, em cinco espaços da cidade.
Grupos de vários estados que mantêm pesquisa continuada participam.


Peça 'Outro Lado', do grupo mineiro Quatroloscinco. (Foto: Emi Hoshi / Divulgação)Cena do espetáculo 'Outro Lado', do grupo mineiro Quatroloscinco. (Foto: Emi Hoshi / Divulgação)

Peça 'Aquilo que meu olhar guardou para você', do grupo Magiluth.  (Foto: Maurício Cuca / Divulgação)Gurpo Magiluth apresenta 'Aquilo que meu olhar guardou para você'. (Foto: Maurício Cuca / Divulgação)


  TREMA! – Festival de Teatro de Grupo do Recife recebe grupos de quatro estados do Brasil – que desenvolvem pesquisas continuadas de linguagem e ações. O festival quer também discutir o conceito de teatro de grupo e os projetos colaborativos desenvolvidos pelas companhias Teatro Invertido (MG), Quatroloscinco – Teatro do Comum (MG), Teatro Kunyn (SP) e Magiluth (PE), o único grupo de casa.

“O TREMA! tem como objetivo pensar possibilidades que atendam as demandas dos Grupos Teatrais. Focamos nessa primeira edição a difusão e o compartilhamento, ou seja, fazer circular e fruir trabalhos que inclusive não atendem as demandas dos grandes festivais, seja pela linguagem desenvolvida, seja pela formatação do trabalho ou ainda por não estarem dentro do grande circuito”, lembra Pedro Vilela – idealizador do evento.

Ao longo do festival, os grupos Argonautas (SP) e Cia Senhas (PE) também vem ao Recife falar do processo criativo e das experiências proporcionadas pelo projeto Rumos Teatro, organizado pelo Programa Itaú Rumos Cultural. Há também a exibição do documentário Evoé – Retrato de um Antropofágico, inédito no Recife. O filme acompanha o diretor teatral José Celso Martinez, um dos maiores nomes da cena brasileira.

MUDA A LÍNGUA, MUDA O TEXTO, MUDA A CENA.

O grupo Magiluth, responsável pela realização do festival, escolheu a montagem "Aquilo que meu olhar guardou para você" para os dias 9 e 11 de outubro, no Teatro Hermilo Borba Filho. Com exceção desta peça, todos os outros espetáculos são inéditos no Recife.

A primeira edição do Trema! também oferece ao publico duas oficinas. A primeira delas, organizada pelo Teatro Kunyn, debate o processo criativo do grupo. A partir do livro "Devassos no Paraíso, a Homossexualidade no Brasil, da Colônia à Atualidade", de João Silvério Trevisan, os participantes podem criar o seu próprio material cênico.

Em uma parceria com o Programa Rumos - Itaú Cultural, os grupos Núcleo Argonautas (SP) e Cia Senhas (PR) ministram uma oficina e compartilham as suas vivências no projeto "Rumos Teatro", focando no poder dos espaços urbanos na criação. A parceria com a instituição também possibilitou a sessão inédita do documentário "Evoé! - Retrato de um Antropofágico", de Tadeu Jungle e Elaine Cesar, que acompanha o diretor teatral e fundador do Teatro Oficina, José Celso Martinez.

Confira a programação

Oficinas
- Oficina "Meus Delírios, Meus Delitos", com o grupo Teatro Kunyn
Data: 8, 9, 10 de outubro, das 14h às 17h, no Espaço Magiluth
Inscrições: Já aberta, até 4 de outubro
Enviar breve currículo e carta de intenção para: contato@tremafestival.com.br
Vagas: 15 participantes

- Oficina "Narrativas Urbanas na Terra sem Lei", do Rumos Teatro
Data: 12 e 13 de outubro, das 9h30 às 12h30 e das 15h às 17h, no Espaço Magiluth
Inscrições: 1º a 8 de outubro
Enviar breve currículo e carta de intenção para: contato@tremafestival.com.br
Vagas: 15 participantes
Espetáculos- Segunda-feira (8)
"Outro Lado", Quatroloscinco (MG), no Teatro Marco Camarotti, às 19h

- Terça-feira (9)
"Outro Lado", Quatroloscinco (MG), no Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro), às 19h
"Aquilo que meu olhar guardou para você", Magiluth (PE), no Teatro Hermilo Borba Filho, às 21h
- Quarta-feira (10)
"Proibido Retornar", Teatro Invertido (MG), no Teatro Marco Camarotti, às 19h
Lançamento do livro "Cenas Invertidas - Dramaturgias em Processo", Teatro Invertido (MG), no Teatro Marco Camarotti, às 20h
- Quinta-feira (11)
"Proibido Retornar", Teatro Invertido (MG), no Teatro Marco Camarotti, às 19h
"Aquilo que meu olhar guardou para você", Magiluth (PE), no Teatro Hermilo Borba Filho, às 21h
- Sexta-feira (12)
"Dizer e não pedir segredo", Teatro Kunyn (SP), no Espaço Cia Cênicas, às 19h
- Sábado (13)
"Dizer e não pedir segredo", Teatro Kunyn (SP), no Espaço Cia Cênicas, às 19h
- Domingo (14)
Documentário "Evoé – Retrato de um Antropofágico", de Tadeu Jungler e Elaine Cesar, no Centro Cultural Correios, às 15h
"Dizer e não pedir segredo", Teatro Kunyn (SP), no Espaço Cia Cênicas, às 19h

ServiçoTrema!! Festival de Teatro de Grupo do Recife
8 a 14 de outubro
Teatro Marco Camarotti (Sesc Santo Amaro) - Rua do Pombal, s/nº, Santo Amaro
Teatro Hermilo Borba Filho - Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife
Cia Cênicas - Avenida Marquês de Olinda, 199, 2º Andar, Bairro do Recife
Espaço Magiluth - Rua da Moeda, 170, Sala 102, Bairro do Recife
Centro Cultural Correios - Avenida Marquês de Olinda, 262, Bairro do Recife
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia)
Site oficial: www.tremafestival.com.br